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Vila Nova de Famalicão
Terça-feira, 23 Abril 2024
Dina Coelho
Residente na freguesia de Bairro, é filha de pais surdos e intérprete de língua gestual portuguesa (LGP). Exerce a profissão de intérprete de LGP desde 2015, em vários contextos, mas essencialmente no âmbito educativo. É coautora do livro Por Amor e mestre em gerontologia. Atualmente pertence aos órgãos sociais da Associação de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (ATILGP) e da Associação de Surdos de Apoio a Surdos de Matosinhos (ASASM).

15 de novembro: Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

Que esta língua, a minha e para mim a mais bonita do mundo, seja efetivamente promovida e acessível a todas as pessoas surdas.

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Dina Coelho
Residente na freguesia de Bairro, é filha de pais surdos e intérprete de língua gestual portuguesa (LGP). Exerce a profissão de intérprete de LGP desde 2015, em vários contextos, mas essencialmente no âmbito educativo. É coautora do livro Por Amor e mestre em gerontologia. Atualmente pertence aos órgãos sociais da Associação de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (ATILGP) e da Associação de Surdos de Apoio a Surdos de Matosinhos (ASASM).

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Parabéns! Parabéns à comunidade surda portuguesa!

Hoje comemora-se o dia nacional da Língua Gestual Portuguesa. A 15 de novembro de 1997, a Língua Gestual Portuguesa foi reconhecida enquanto língua da comunidade surda pela Constituição da República. Sendo considerada uma das línguas oficiais de Portugal, tal como o Português e o Mirandês.

O Estado Português compromete-se a “proteger e valorizar a língua gestual portuguesa enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades.”

Este dia é celebrado com o objetivo de divulgar a Língua Gestual Portuguesa, quebrar barreiras e garantir o respeito dos direitos das pessoas surdas.

Vamos clarificar algumas ideias:

1. O que é a Língua Gestual Portuguesa?
A Língua Gestual Portuguesa é a língua natural da pessoa surda. É utilizada pela comunidade Surda e por todas as pessoas que trabalham e convivem com este grupo. É produzida através dos movimentos das mãos, braços, expressão facial e corporal. É uma língua com estrutura, sintaxe e regras próprias, adaptadas a um canal de receção visual.

2. “Língua gestual” ou “Linguagem gestual”?
Com muita frequência ouve-se a expressão “linguagem gestual”, em vez de língua gestual. Esta expressão é incorreta, pois as Línguas Gestuais são efetivamente línguas, equiparadas a qualquer língua oral, com gramática, sintaxe, estrutura própria e em constante desenvolvimento.

3. A Língua Gestual é universal?
Não. Tal como as línguas orais, cada país tem a sua própria língua gestual.

4. “Surdo” ou “surdo-mudo”?
“Surdo-mudo” é também um termo utilizado constantemente, mas que é incorreto. O termo certo é “Surdo”. Os surdos têm voz, podem falar e por isso não são mudos. Apenas, muitos deles como não ouvem, não conseguem realizar produções verbais orais. Outros conseguem e falam oralmente, outros apesar de conseguirem não querem ou não se sentem à vontade. Tudo dependerá dos ganhos auditivos que têm (com ou sem próteses auditivas), do estímulo que receberam aquando o crescimento e da sua vontade.

5. Onde aprender Língua Gestual Portuguesa?
Nas associações de surdos. Por exemplo, a Associação Portuguesa de Surdos e a Associação de Surdos do Porto têm cursos de LGP, presenciais e em formato online.

Um feliz dia da Língua Gestual Portuguesa!

Que esta língua, a minha e para mim a mais bonita do mundo, seja efetivamente promovida e acessível a todas as pessoas surdas.

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Dina Coelho
Residente na freguesia de Bairro, é filha de pais surdos e intérprete de língua gestual portuguesa (LGP). Exerce a profissão de intérprete de LGP desde 2015, em vários contextos, mas essencialmente no âmbito educativo. É coautora do livro Por Amor e mestre em gerontologia. Atualmente pertence aos órgãos sociais da Associação de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (ATILGP) e da Associação de Surdos de Apoio a Surdos de Matosinhos (ASASM).
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