21.3 C
Vila Nova de Famalicão
Sábado, 20 Abril 2024
Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

A importância da leitura e da escrita

Não podemos dizer que não gostamos de ler ou de escrever sem antes sequer ter tentado entrar neste universo. Ler e escrever é terapêutico, curativo e esclarecedor. É aconchego e abrigo para tudo o que nos passe durante a vida.

3 min de leitura
- Publicidade -
Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

Famalicão

Cerca de 900 mil euros para Antoninas 2024. Mário Passos duplica gastos com festas

Mário Passos gasta com as Antoninas mais do dobro que Paulo Cunha e Armindo Costa. São as Antoninas mais caras de sempre, mas o orçamento para as marchas não aumentou. Cada marcha vai receber 8500 euros.

Candidaturas à Jovem Orquestra de Famalicão disponíveis até 12 de maio

A 6.ª edição da iniciativa acontece de 9 a 14 de setembro

A estcupidez

O polo desportivo definhou até ser tão insuficiente que os próprios clubes da cidade deixaram de nela ter lugar. Andamos tantos anos para ficarmos pior do que estávamos.

Riopele recebe prémio na China pela aposta na sustentabilidade

Empresa famalicense distinguida numa das maiores feiras têxteis realizadas na China.

Desde sempre que a leitura (juntamente com a escrita) têm sido desvalorizadas a vários âmbitos, mas o que nem toda a gente tem noção é da sua real importância para a vida e para o nosso desenvolvimento pessoal.

Desde os meus dez anos que adoro ler. Nos anos que se seguiram, “devorava” livros como se estivesse “esfomeada” por algo que só podia encontrar por entre as suas páginas. Era realmente apaixonada por coleções de livros. Primeiro comecei pela coleção mais conhecida naquela altura em Portugal “Uma aventura (…)”. Depois, conheci a coleção de Robert Muchamore que falava de uma organização secreta que treinava crianças e as infiltravam em missões secretas.

Todas as semanas, todos os dias, religiosamente, eu tinha a minha mania de estar agarrada a um livro aonde passava horas e horas encantada com a leitura.

Não sei explicar de onde surgiu o hábito, porque ninguém da minha família o tem e tampouco me ensinaram a tal. Mas lembro-me de no meu sexto ano, da minha professora de português que me incentivava sempre a ler ainda mais, porque isso consequentemente e a melhorar a nossa parte escrita, e eu assim o fui fazendo.

Nesta altura, ainda odiava poesia. Adorava escrever textos ou histórias e gostava de me desafiar na busca de novas palavras para os meus textos, porque isso torna os textos atrativos e assim fui enriquecendo também o meu vocabulário.

Eis que por volta dos quinze/dezasseis anos, por diversas situações que se foram passando na minha vida, eu fui perdendo o hábito da leitura. Deixei de ler por anos e nem sequer sentia falta desse hábito que outrora me preenchia a vida (e a alma). E eis que de uma “brincadeira” aleatória e por não ter nada o que fazer naquela altura, decidi pegar numa folha branca e começar a escrever o que daria agora aos meus livros de poesia.

É mais interessante perceber que eu odiava poesia. Não conseguia encontrar um sentido para aquilo e tampouco conseguia apreciar ou gostar do que ia estudando ou lendo por aí. Mas a poesia foi me dando suporte quando eu mais precisava e, sobretudo, foi atenuando como um penso nas feridas que me estavam a desgastar a alma e o coração.

Isto tudo para dizer que, não podemos dizer que não gostamos de ler ou de escrever sem antes sequer ter tentado entrar neste universo. Acho que devemos sempre dar uma oportunidade a algo que aparentemente não gostamos, porque creio que no meu caso, deu bastante certo e tem vindo a atenuar o peso da bagagem da minha vida.

É terapêutico, é curativo, é esclarecedor, é sol, é lua, é aconchego e abrigo para tudo o que nos passe durante a vida.

E talvez esta arte, especificamente a literatura, exista para um propósito maior que talvez ainda não se consiga comprovar cientificamente. Porque acredito também que aqui não é questão de ciência ou de qualquer comprovação. Acho que a ciência não consegue chegar nem perto da nossa alma, como a arte o consegue fazer.

Além de todas as suas vantagens profissionais ou de aquisição de conhecimento de seja o que for, a leitura faz-nos olhar para o mundo sob outra perspetiva e a escrita ajuda-nos a expulsar o que, às vezes, preferimos deixar escondido ou em silêncio.

Citando Pam Allyn: “Reading is like breathing in, writing is like breathing out” (“Ler é como inspirar, escrever é como expirar”).

Comentários

Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Atualidade

Cerca de 900 mil euros para Antoninas 2024. Mário Passos duplica gastos com festas

Mário Passos gasta com as Antoninas mais do dobro que Paulo Cunha e Armindo Costa. São as Antoninas mais caras de sempre, mas o orçamento para as marchas não aumentou. Cada marcha vai receber 8500 euros.

Riopele recebe prémio na China pela aposta na sustentabilidade

Empresa famalicense distinguida numa das maiores feiras têxteis realizadas na China.

Fundação Cupertino de Miranda promove “noite dos livros censurados” a 24 de abril

A entrada é livre e sujeita à lotação do espaço. 

Lions Clube de Vila Nova de Famalicão celebra 47 anos

Jantar comemorativo foi realizado no sábado, 13 de abril.

Candidaturas abertas para o Prémio de História Alberto Sampaio

Inscrições até dia 31 de maio.

Comentários

O conteúdo de Notícias de Famalicão está protegido.