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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 25 Abril 2024
Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

A poesia como mecanismo de desenvolvimento pessoal dos estudantes

A poesia revela-se como uma arma para combater a ignorância, bem como também consiste numa alavanca para nos ajudar a pensar “fora da caixa”, assim nos enriquecendo de diversas formas.

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Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

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É comum levitar algumas ideias negativas associadas à importância que a poesia possa ter para a nossa sociedade, e então que importância terá esta para ser ensinada na escola ou até mesmo na universidade?

Se antes este género de escrita era bastante requisitado pelos políticos para divulgar os seus ideais e chegar a várias pessoas, agora a poesia parece um pouco esquecida e por vezes, mal olhada pelas pessoas.

Para quem ainda duvida, a poesia revela-se como uma arma para combater (através das palavras) a ignorância da sociedade, bem como também consiste numa alavanca para nos ajudar a pensar “fora da caixa”, assim nos enriquecendo de diversas formas.

Com o passar dos anos, esta foi uma questão que me fez pensar e que por vezes, irritou-me, porque sempre nos desvalorizam cada vez que dizemos que somos poetas, que escrevemos poesia, que isso é chato e ninguém quer saber… Enfim…

Com essa revolta e como a vida me foi empurrando por certos caminhos, acabei por ir cair ao mestrado de espanhol como língua segunda e língua estrangeira, onde fui aprendendo teorias sobre todo o mundo da educação e de como esta pode ser inovadora se assim o quisermos. No final do primeiro ano, eu já tinha em mente o que queria para finalizar com chave de ouro o mestrado: Fazer um trabalho que seja capaz de mostrar às pessoas (e aos alunos) que a poesia, pode sim, ser interessante e descomplicada através da criação de materias didáticos que, neste caso, o docente pode criar e aplicar numa aula.

Tenho investigado e lido bastante sobre a área da educação e tenho me desafiado neste projeto em busca de sempre criar atividades inovadoras e diferentes que tenham esse mesmo objetivo: cativar o gosto da leitura pela poesia, ao mesmo tempo que se pode desenvolver as competências pessoais (e académicas) dos alunos. Além disso, mostrar sim, que a poesia contemporânea retrata temáticas importantes que devem ser abordadas na aula com os alunos, e que esta pode ser uma forma de os consciencializar da realidade, através do que é falado nos poemas.

É um grande desafio? Sem dúvida. Mas acho que pela literatura, e neste caso, pela poesia, vale sempre utilizar as nossas melhores armas para combater algum tipo de “preconceito” que foi criado ao redor desta arte.

Além disso, já podemos ver que não tem que ser só uma “disciplina” de estudo dos cursos de letras ou línguas, mas que também pode ser levado e inserido em cursos das diversas áreas existentes.

É o caso do curso de medicina na universidade do Porto que decidiu implementar uma unidade curricular sobre poesia, justificando que Com a ajuda da poesia, os estudantes de medicina vão ser convidados a explorar o lado humanista para que, concluída a formação, consigam ouvir, mas sobretudo escutar”.

De muitos dos seus aspetos positivos, a poesia revela-se como uma arte que nos dá a possibilidade de espreitar por uma janela e conseguir entender o mundo, os pensamentos e os nossos sentimentos, mas mais do que dar essa oportunidade de espreitar pela janela, também nos faz olhar internamente para o nosso mundo e revolucionar-nos mentalmente (e talvez sentimentalmente).

Tem um poder esclarecedor e é a arma mais eficaz e saudável para utilizar em qualquer guerra.

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Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.
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