Os turistas europeus estão rendidos à cidade de Braga – capital do nosso distrito que foi recentemente eleita como o melhor destino Turístico Europeu para 2021.
É uma distinção que volta a engrandecer Portugal e a orgulhar os portugueses e que, neste caso, envaidece particularmente todos os minhotos.
Não poderia deixar de dedicar este artigo de opinião à cidade de Braga, porque esta distinção deixa-me particularmente feliz em três domínios.
Em primeiro lugar porque me assumo como um orgulhoso minhoto em toda a sua dimensão, desde os costumes às tradições, à hospitalidade, à humildade e à força do trabalho. Além disso, ainda tenho o privilégio de ser de Ribeirão, a vila “onde o Minho começa” para quem visita a região vindo do Porto, pela Estrada Nacional nº 14.
Em segundo lugar, por verificar que, em tempos de descrença política e crescente aumento de maus exemplos de gestão municipal, ainda há autarcas responsáveis e competentes no desempenho das suas funções.
Esta distinção tem o rosto de Ricardo Rio. Um autarca-modelo, também ele, entre os finalistas para a eleição de melhor Autarca do Mundo e que vê, nesta distinção atribuída a Braga, o reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido desde que os bracarenses tiveram a sapiência de o eleger para a presidência da Câmara Municipal.
Não escondo o regozijo que sinto por se tratar de um autarca da minha família política.
Por último, e por estar profissionalmente ligado ao sector do turismo, não posso deixar de manifestar a minha alegria com esta distinção, por tudo o que ela significa para todos nós que fomos altamente penalizados pelo impavto da covid-19 nas atividades económicas.
Para além de beneficiar a cidade que os romanos designaram como Bracara Augusta, este prémio, mais do que nunca, assume uma importância vital para o futuro do setor turístico e da economia portuguesa.
Verificar que nos últimos anos quer o Porto, quer agora Braga, são eleitos como Melhores Destinos Turísticos da Europa, assume um significado muito importante para o crescimento e desenvolvimento do turismo do Norte, abrindo uma enorme janela de esperança para a retoma de um setor estratégico para Portugal no pós-pandemia.
Uma distinção de dimensão global atribuída a Braga, que concorreu com mais de 20 destinos europeus tal como Roma, de Itália, Paris, de França, e as Ilhas Canárias, de Espanha.
A responsabilidade e a urgência no controlo da pandemia e a abertura das fronteiras ao exterior significarão mais investimento e desenvolvimento para a nossa região.
Quer os europeus quer os cidadãos do mundo serão agora, mais estimulados a visitar a nossa histórica Bracara Augusta, a cidade mais antiga de Portugal, e a conhecer a sua história bimilenar.
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