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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 28 Março 2024

Um país ao postigo

Passou um ano desde o início da covid-19 em Portugal, e muito fomos aprendendo sobre a gestão pandémica e as suas consequências.

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Nuno Marques Moreira
Deputado do PSD à Assembleia Municipal de Famalicão, é membro do Conselho Municipal da Juventude e profundo conhecedor do associativismo local. É dirigente do Corpo Nacional de Escutas, estudou marketing e adora a sua terra.

Famalicão

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Numa crise sanitária e económica sem precedentes, que gerou consequências gravíssimas no nosso país, espera-se dos nossos responsáveis políticos uma liderança forte, comunicativa e assertiva. O nosso governo, preocupado com que pode afetar politicamente o seu partido, não assume as suas responsabilidades políticas da gestão da pandemia e das consequências que daí advertem. As instituições governativas perderam o rumo, e entraram num descontrolo generalizado, afetando socialmente e economicamente o nosso país. Não há por parte do Governo um pedido de desculpa aos portugueses, que muito pacientemente têm dado o benefício da dúvida aos responsáveis governamentais.

Passou um ano desde o início da covid-19 em Portugal, e muito fomos aprendendo sobre a gestão pandémica e as suas consequências. O PS e António Costa estão esgotados, demonstrando claramente a sua desorientação, não tendo capacidade de responder aos desafios que esta situação lança na sociedade portuguesa.

Começando por aquele sentimento de vergonha alheia que sentimos todos, quando o Primeiro-Ministro ofereceu aos profissionais de saúde a vitória da Champions em Lisboa, onde carinhosamente o Primeiro-Ministro comparou-a a uma progressão na carreira, até à negligente preparação da segunda vaga, no início do outono, que afetou gravemente o país e que culminou com o confinamento em janeiro.

Temos um Presidente da República que se viu obrigado a pedir desculpa aos portugueses, depois de ter dado tanto carinho ao governo, e ao mesmo tempo temos um primeiro-ministro que renega os erros e uma ministra da saúde que não sabe mais a quem entregar responsabilidades das suas falhas.

“Falhas? E não são poucas…”

Temos uma Ministra da Justiça que vergonhosamente vê-se envolvida na nomeação do Procurador Europeu, colocando a credibilidade portuguesa no mais baixo nível e um ministro dos negócios estrangeiros que não conhece a pronúncia e a personalidade das gentes do Norte em mandar-lhe dar uma “bolta” ao bilhar grande. Não falemos de Tancos nem dos incêndios, nem dos gastos da presidência da União Europeia, mas falaremos um dia com certeza da distribuição do dinheiro proveniente da União Europeia para ajudar e apoiar famílias e empresas afetadas pela pandemia, que já revela a extrema ideologia deste governo.

Por mais desconhecida que fosse a pandemia, e sendo que ninguém subestima a complexidade da situação de lidar com a covid-19, este governo está perdido e desorientado.

Ao contrário temos Vila Nova de Famalicão. Um município comprometido com os interesses famalicenses, com uma gestão excelente da pandemia, que valeu o reconhecimento da ONU como um dos cinco municípios portugueses que tomaram medidas inovadoras contra a covid-19, entre as quais de apoio à renda e de isenção de algumas taxas de resíduos, e que agora alarga este apoio com o programa Retomar Famalicão. Um exemplo a seguir no panorama nacional e que é reconhecido pelo nosso país fora.

Quem sabe se o nosso governo não olha para Famalicão como um modelo a seguir, e deixa de olhar para o nosso concelho de forma discriminatória como tem acontecido até então.

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Nuno Marques Moreira
Deputado do PSD à Assembleia Municipal de Famalicão, é membro do Conselho Municipal da Juventude e profundo conhecedor do associativismo local. É dirigente do Corpo Nacional de Escutas, estudou marketing e adora a sua terra.
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