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Segunda-feira, 6 Maio 2024
Carlos Folhadela Simões
Formado em Ciências Farmacêuticas, é professor do Ensino Secundário. Cidadão atento e dirigente associativo.

PSD quererá ter Direito ao Futuro?

Jorge Moreira da Silva tem um percurso nacional e internacional, e é uma lufada de ar fresco no panorama cinzento da política portuguesa.

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Carlos Folhadela Simões
Formado em Ciências Farmacêuticas, é professor do Ensino Secundário. Cidadão atento e dirigente associativo.

Famalicão

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1.Famalicão pode tornar-se dentro de horas, o concelho fora dos grandes centros urbanos, a localidade que fornece dois líderes a partidos políticos portugueses. Um já o é desde o início de abril. O outro, pode hoje alcançar tal desidrato.

Jorge Moreira da Silva (JMS), o ex-presidente da Associação de estudantes da D. Sancho I, nos remotos anos de 80, pode hoje tornar-se o 19º presidente do Partido Social Democrata.

Numa corrida disputada a dois e com um número de leitores bem aquém dos 78 094 de março de 2010, que elegeu Pedro Passos Coelho, JMS pode ser o segundo ex-líder da JSD a alcançar a liderança do partido.

Tarefa hercúlea e difícil, mas não impossível. JMS chegou tarde à disputa, mas segundo ele, no momento certo. No seu momento. Largar um cargo de prestígio internacional para dar o peito às balas na disputa da liderança do maior partido da oposição, que não federa a direita e numa situação de maioria absoluta do partido que governa, é obra.

JMS tem um percurso nacional e internacional. Integrou vários governos, desempenhou cargos autárquicos, passou por cargos internacionais, da ONU à OCDE, criou o think tank Plataforma para o Crescimento Sustentável, frequentou fóruns como o de Bilderberg … Em suma, tem experiência, tem substância e mundividência!

JMS apresenta-se com um estilo diferente. Com ideias produzidas ao longo dos anos. Com posições assumidas de forma clara e objetiva. Nunca utilizou como escudo os altos cargos que desempenhava, para se escudar a ter voz própria, a produzir opiniões no momento certo (releia-se o artigo “Que é feito do meu partido?” de novembro de 2020). Deu provas de vida!

JMS afirma querer um partido “à frente”. Muito terá de fazer para lá chegar. Muitos são aqueles que ainda se sentem presos a uma determinada nomenklatura. Tem de conseguir reformar o partido e torná-lo mais atraente. Mais intimista. Mais livre, menos “aparelhado”. Um partido ao estilo do Homem da Regisconta. Aquela máquina! Há quem se lembre? Como afirmou “Quer um partido “startup” e não incumbente”. Um partido-movimento. Um partido de proximidade. Estarão os militantes preparados e recetivos para isto?

JMS pretende ter um governo sombra para fazer marcação direta a António Costa. Promete marcação cerrada. Homem a homem, ministro a ministro, secretário de estado a secretário de estado. Ideia aplicada por Durão Barroso e que antecedeu a sua chegada ao poder, após a saída de António Guterres.

JMS apresenta-se refém das ideias e não dos apoios. Da caneta e não do guião. É autor e não ator. Creio ser-lhe mais fácil ganhar o país do que o partido.

Traçou linhas vermelhas inequívocas. Não titubeou nem ziguezagueou. Mostrou ao que vem.

Disponível para debater, discutir e esclarecer, teve de se ficar pela pretensão face à agenda “cheia” do adversário.

Pode não almejar o resultado pretendido, mas a sua tenacidade, empenho, sentido de responsabilidade e convicção fá-lo-ão dizer presente daqui a dois anos.

É uma lufada de ar fresco no panorama cinzento da política portuguesa.

Os militantes sociais-democratas têm hoje nas suas mãos e consciências, a decisão de permitir ou não que JMS tenha a oportunidade de mobilizar o país e de aplicar a sua visão moderna, arejada e não-reativa.  De eleger alguém que se imponha não pelo discurso fácil, repleto de decibéis, mas antes pelo conteúdo e pela força das ideias.

Jorge Moreira da Silva pode representar essa mudança e garante, como fez alarde nos últimos tempos, o “Direito ao Futuro”.

  1. Uma nota para o prémio do concurso “Os Melhores Verdes”.

Encostas de Melgaço, da família Vieira de Castro, foi duplamente premiado: melhor Alvarinho e obteve também a Grande Medalha de Ouro, correspondente à mais alta pontuação absoluta do concurso.

3.A cerca de quinze dias dos Santos Populares, Santa Engrácia também marcará presença, este ano, nos festejos populares. O “novo centro” e a “nova cidade” teimam em ficar concluídas. De prorrogação em prorrogação, de derrapagem, em derrapagem e de demolição, em demolição, as obras vão-se arrastando. Oito milhões (sem alcavalas) depois, aguarda-se a conclusão para o próximo mês. Espero o resultado final com expectativa pois parece-me mais uma oportunidade perdida!

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Carlos Folhadela Simões
Formado em Ciências Farmacêuticas, é professor do Ensino Secundário. Cidadão atento e dirigente associativo.
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