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Quarta-feira, 22 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Foram milhões e milhões gastos ao longo destes anos em infraestruturas… e não se conhece uma proposta em concreto para resolver o problema.

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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O que falta acontecer para que a maioria PSD/CDS, que decide há mais de 20 anos tudo o que se passa no nosso concelho, perceba, de uma vez por todas, que continuar a fazer ouvidos moucos às alterações climáticas não vai fazer com que as mesmas desapareçam? Precisamos de mais desastres, acidentes graves, mortes?

Simplesmente não se entende.

Não foram milhares, foram milhões e milhões gastos ao longo destes anos em infraestruturas, obras de suposto melhoramento das redes viárias, planos e planinhos, alegadas estratégias…Para quê?

Chegamos, uma vez mais, à época de chuvas e temos o caos no centro da cidade, temos os rios e ribeiros a tomar conta do que lhes pertence e não se conhece uma proposta em concreto para resolver o problema.

O que se vê, diariamente, é o continuar de uma visão doentia de que impermeabilizar é que é bom, permitir a construção em zonas ribeirinhas é que é “chique”, canalizar ribeiros resolve o problema e que as zonas verdes não servem para mais nada a não ser para dar lugar a hipermercados ou habitação de luxo.

É incompreensível ver que, ano após ano, década após década, tentam aprisionar aquilo que ainda não entenderam que tem vida e vontade própria – a natureza – e que esta encontra sempre o seu curso. Quem não entende um dos princípios mais básicos da ordenação territorial não merece ter a seu cargo tamanha tarefa fulcral.

Por isso, parabéns a todas as pessoas que, no papel de decisores veem o ordenamento do território e a sua relação com o ambiente como algo que existe no mundo encantado dos unicórnios e que, portanto, mais não passa de uma utopia de meia dúzia de loucos e loucas que cá andam. Só nunca se esqueçam que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

E porque, ao contrário de alguns negacionistas que dizem “mudar o clima não está ao nosso alcance”, fica o alerta – está mesmo nas nossas mãos mudar. E mudar para melhor!

 

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