Sandra Pimenta

Dados revelam que a esmagadora maioria dos crimes de violência contra a mulher foi cometida em contexto familiar.

A sobrelotação dos canis e das associações tem uma razão: não há uma estratégia nacional (articulada com municípios) para trabalhar o problema na fonte.

Por muito que tentem “fazer de conta”, não existe uma prioridade nas políticas locais para a questão ambiental.

Mas, pelos vistos, tudo isto são pormenores para a maioria liderada por Mário Passos.

De forma completamente desprendida de qualquer pudor, vergonha, responsabilidade pessoal e até institucional, tentam passar um atestado de estupidez às pessoas.

Somos um todo, e cada parte que não seja incluída nesta equação, haverá de resultar em prejuízos incalculáveis.

A prática de esterilização forçada de jovens mulheres com deficiência é daquelas realidades que nos deveria envergonhar a todos.

O nosso concelho mais não passa de uma manta de retalhos alimentada por um círculo vicioso de interesses privados, aos quais o PSD/CDS faz continência e varre para debaixo do tapete – qual limpeza de Páscoa – o interesse do coletivo, a defesa do património ambiental, a nossa casa comum.

Pode-se enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo.

O nosso concelho está a ficar triste, cinzento, sem biodiversidade, repleto de armazéns industriais e saturado de automóveis.