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Vila Nova de Famalicão
Quarta-feira, 1 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

A (in)segurança em Famalicão

À semelhança do sinal de alerta tão conhecido na ferrovia, vivemos tempos que nos obrigam a parar, escutar e olhar os índices que gritam pela nossa atenção.

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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Na plataforma B-Smart Famalicão, podemos constatar o número assustador  de acidentes rodoviários, nomeadamente, despistes, colisões e atropelamentos. Segundo esta plataforma, cuja veracidade desconheço, no ano de 2021, por exemplo, registaram-se 36 atropelamentos no nosso concelho, já no ano de 2022, o número subiu para 44 e, este ano, já ocorreram 14. Desde janeiro até maio, registaram-se também 46 despistes e 57 colisões rodoviárias.

Estes números são alarmantes e representam muito mais do que isso, são vidas humanas, são pais, mães, filhos, filhas, avós, avôs, amigos e muito mais. São entes queridos que merecem sempre a nossa atenção.

Quando analisamos estes dados, que ali espelham esta desgraça, podemos constatar que, por exemplo, o número de atropelamentos tem vindo a subir, contrariando a tendência nacional. Toda esta informação é relevante e útil,  mas que de nada serve se não sair do ecrã. A plataforma cumpre a sua função quando serve um propósito, se não, para quê ter registos de dados se nada fazemos com eles?

Temos um grave problema em mãos no nosso concelho para o qual precisamos dar a devida atenção. Pois, não só os números são assustadores, também o silêncio e a inércia à volta deles o são.

Pede-se ao executivo que pare, olhe e escute este flagelo que assombra um concelho que, pelos piores motivos, se destaca em sentido contrário ao que desejaríamos.

De acordo com o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, os acidentes são a quarta principal causa de morte a nível europeu. Os acidentes não só causam mortes, como geram situações de incapacidade de diferentes níveis e têm efeitos colaterais nefastos nas pessoas com maior proximidade às vítimas.

Por outro lado, a segurança pedonal, ou seja, as condições de segurança para os pedestres, visa não só diminuir os números de atropelamentos e mortes por atropelamento, como também oferecer condições para a potencialização dos meios ativos e sustentáveis de locomoção.

Os acidentes podem e devem ser prevenidos e cabe ao executivo de cada município analisar, identificar, corrigir e garantir soluções para esta problemática nas nossas localidades. E vai muito mais além do que construir rotundas ou lombas redutoras de velocidade.

Infelizmente, todas estas ocorrências estão inteiramente ligadas ao crescente aumento da circulação rodoviária, que por sua vez está totalmente em contraciclo com as metas ambientais. Sabemos também que, para que aconteça uma alteração dos padrões de mobilidade tradicionais, são necessários meios e condições adequadas para que isso surja de uma forma justa e sustentável para todas e para todos.

Se, por um lado, temos a urgência de uma maior aposta na mobilidade sustentável para atingir as metas climáticas, temos também a necessidade de repensar a nossa segurança que está intrinsecamente ligada à necessidade de adaptar o concelho aos novos desafios tanto ambientais como rodoviários, ao qual se exige menos carros e uma maior oferta em transportes públicos, mobilidade suave e sustentável, acessíveis a todas e a todos os famalicenses pelo bem e segurança de todas e de todos.

E, mais uma vez, repito: é preciso parar, escutar e olhar o que está a acontecer com o nosso concelho.

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Sandra Pimenta
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