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Sábado, 27 Julho 2024
Rui Costa
Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.

Energia solar: o que de bom e diferente se faz em Portugal

Uma startup portuguesa que nos quer tornar mais eficientes no âmbito da energia solar.

5 min de leitura
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Rui Costa
Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.

Famalicão

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Em junho de 2021, escrevia sobre um “Portugal orientado às energias renováveis”, com especial foco no investimento e desenvolvimento das energias hídricas.

Passados sensivelmente dois anos, e com a mesma crença de que temos um país cada vez mais orientado para se reconstruir, investir e tirar proveito de diferentes fontes de energia, venho hoje falar sobre energia solar fotovoltaica e térmica.

Disclaimer feito: a energia solar, enquanto energia renovável, acaba por ser a mais óbvia de todas.

É de alguma forma, a que mais comummente ouvimos falar e a que se assume ser de fácil implementação. Admito que, muito provavelmente, é tida como certa, tanto a nível residencial como em contexto empresarial. Contudo, ainda haverá pouca gente a perceber do tema.

Este texto vem nesse sentido, dar a conhecer mais detalhadamente o que é energia solar, como funciona e o que de tão bem e diferente se faz em Portugal.

Mas afinal o que é energia solar e como funcionam os painéis solares? Trata-se da conversão da energia direta da luz em eletricidade. Claro está, com alguma tecnologia pelo meio.

Esta conversão dá-se através do efeito fotovoltaico e, para que isto aconteça, existe um painel fotovoltaico que é constituído por células sensíveis à luz solar e que têm a função de a converter em eletricidade. Esta célula fotovoltaica que, para além da conversão, faz habitualmente a ligação à rede através de um inversor (ou acumuladores), que permitem alimentar todo o tipo de equipamentos que a rede elétrica usualmente alimenta, desde aplicações domésticas, aparelhos autónomos, moradias, empresas e até redes de distribuição.

Estas células formadas são, genericamente, um dispositivo produzido com material semicondutor, como silício, absorvem uma vasta gama do espectro solar e possibilitam o aumento da condução elétrica com a subida de temperatura.

De uma forma muito clássica, são constituídas por camadas positivas e negativas para que um campo eletromagnético se forme.

A corrente elétrica contínua acontece quando os fotões solares incidem na célula, liberando eletrões que encaminham a corrente para o inversor, tornando-a pronta a utilizar.

Existem vários tipos de painéis e podemos distinguir os mesmos por finalidade ou projeto a projeto. O mercado permite-nos escolher consoante a eficiência e custo de produção pretendidos, porque a matéria-prima que serve como base e o silício pode ser trabalhado de diferentes formas. Genericamente, existem os painéis de amorfo ou filme fino que são mais flexíveis, mas os menos eficientes, e os painéis monocristalino e policristalino que são os mais utilizados e mais eficientes.

No fundo, estas células ou painéis solares, são apenas instrumentos para aproveitamento e geração de energia elétrica através da luz do sol.

Existem listas intermináveis de vantagens, mas, habitualmente, falamos do autoconsumo e da sua poupança, energia renovável sem emissão de gases poluentes e da facilidade de instalação.

A energia solar é hoje uma das energias renováveis com maior investimento. Este “fenómeno” do investimento solar já começou há décadas, contudo, nos últimos 10-15 anos tem tomado proporções hercúleas, devido à sua necessidade, mas também a alguma especulação.

Ainda referente a este ano, a Agência internacional da Energia (AIE) partilhou que “o investimento global em energia deve atingir cerca de US$ 2,8 trilhões em 2023, (….), com mais de US$ 1,7 trilhão desse valor programado para ir em tecnologias de energia limpa, como EVs, energias renováveis e armazenamento”.

Isto é um claro sinal de como a transição energética está a progredir para esferas diferentes das atuais, incluindo a solar, onde é dito que “de acordo com o relatório de investimento, o valor atribuído para energia solar deve atrair mais de US$ 1 bilhão por dia em 2023.”

Em comunicado, Fatih Birol, diretor executivo da AIE, disse que o investimento em energia solar está “prestes a ultrapassar o montante de investimento na produção de petróleo pela primeira vez”.

Estes fortes investimentos levaram os mais críticos, mais inventivos e empreendedores a quererem fazer parte deste movimento. Existem à data de hoje, empresas gigantes na área da energia solar e outras tantas a aparecer diariamente e Portugal não é exceção.

A start-up portuguesa NeuroSolar, spin off da Universidade de Évora, surge no mercado com soluções otimizadas para a rentabilização da energia gerada pelos painéis solares. Atualmente, garante um aumento de 12% de energia produzida logo no primeiro mês, uma solução pioneira nesta área.

A NeuralSolar e o seu produto o NS ONE, são uma evolução do tipo MPPT (maximum power point tracker), que vem resolver a baixa eficiência dos painéis solares, a um preço justo e com recurso a IA. Para contextualizar, um MPPT é um dispositivo que, de forma contínua, monitoriza os inputs de energia elétrica e faz ajustes em tempo real, garantido o máximo de aproveitamento/conversão de energia contínua para corrente alternada. De forma simples, procura a melhor potência de funcionamento do painel.

Esta falta de eficiência dá-se porque a energia é produzida, mas não é gerida de forma controlada, mas sim aleatória, é um consumo arbitrário e não controlado pela necessidade.

A grande vantagem e disrupção da NeuralSolar é a ligação do seu software de falhas com recurso a IA e do seu hardware inteligente. Além de ser um produto plug-in & play, de fácil instalação e com zero manutenção, o seu software patenteado combina 5 variáveis: corrente, tensão, temperatura, radiação e informação do painel mais próximo, que tem uma taxa de cerca de 100% na deteção e avaliação de falhas em tempo real. Permite também a avaliação isolada de cada painel da instalação.

Graças a eles, temos hoje um dos produtos mais disruptivos do mercado da energia solar que antecipa o futuro da NeuralSolar como um dos grandes players mundiais nesta área.

Concluo que existe, cada vez mais, empresas inovadoras na área da energia, e Portugal não fica atrás.  A NeuralSolar é representativa disso mesmo, um enorme potencial humano e técnico que felizmente existe no nosso país.

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Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.
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