Pela sexta vez consecutiva, o eurodeputado Nuno Melo será o candidato da coligação de direita PSD-CDS, outra vez denominada “Mais Ação Mais Famalicão”, à presidência da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Na história de 45 anos do poder local democrático, iniciada em 1976, Nuno Melo já é o presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão há mais tempo em funções, tendo completado 19 anos consecutivos no cargo em 10 de janeiro último.
Refira-se que a limitação de mandatos, prevista na lei, só afeta os presidentes de câmara e não os presidentes da assembleia municipal.
Mesmo nos 19 anos de domínio do Partido Socialista na autarquia famalicense, entre 1983 e 2002, não encontramos um presidente da Assembleia Municipal com uma longevidade no exercício de funções aproximada à de Nuno Melo.
Nesse período, em que Agostinho Fernandes foi presidente da Câmara Municipal, Joaquim Loureiro, Almeida Pinto e Artur Lopes foram três dos presidentes da Assembleia Municipal de Famalicão, tendo cada um deles ocupando o cargo em muito menos tempo do que Nuno Melo.
Nuno Melo, atualmente com 55 anos, foi eleito presidente da Assembleia Municipal, pela primeira vez, nas eleições autárquicas de 2001, nas mesmas eleições em que Armindo Costa, então candidato independente da coligação PSD-CDS, conquistou ao PS a Câmara Municipal de Famalicão.
Se a coligação de direita vencer as eleições autárquicas deste ano, a realizar entre finais de setembro e princípios de outubro, Nuno Melo garantirá 24 anos consecutivos na liderança da Assembleia Municipal – órgão que é o parlamento do município famalicense.
A confirmação da recandidatura de Nuno Melo foi dada pelo jornal “Expresso”, na sua edição de 18 de março último, revelando que “é certo que Nuno Melo se vai manter como candidato à Assembleia Municipal de Famalicão”.
Além dos 19 anos que acumula como presidente da Assembleia Municipal de Famalicão, Nuno Melo é eurodeputado desde 2009. No CDS é conselheiro nacional, sendo oposição interna ao atual líder do partido Francisco Rodrigues dos Santos.
Comentários