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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 25 Abril 2024

PSD de Famalicão assume derrota e aposta na recuperação

O líder social democrata destacou que "a presença de dois partidos novos criou um desequilíbrio em Famalicão e um novo paradigma".

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Fernando Costa, presidente do PSD-Famalicão, alertou para a necessidade de maior empenho de todas as freguesias no desenvolvimento do partido no concelho. A mensagem foi deixada no plenário do partido, sexta-feira, 17 de fevereiro, para análise dos resultados das eleições legislativas, que registou uma forte adesão de militantes, numa demonstração de sintonia com a comissão política.

O líder da concelhia social democrata assumiu a derrota, salvaguardou que Famalicão obteve um melhor resultado em comparação com a média distrital e nacional (mais 1% e mais 7% de votação, respetivamente), mas, ainda assim, revelou preocupação e definiu o próximo objetivo: fazer crescer o partido em Famalicão também nas Legislativas, tendo em conta que nas eleições locais o PSD tem sido repetidamente vencedor. “Os resultados foram uma deceção para todos, principalmente porque somos poder autárquico há 20 anos. E é lamentável que não consigamos ser o partido de referência nas eleições para a Assembleia da República”, afirmou.

A necessidade de repensar a estratégia político-partidária está também alicerçada na entrada de novos protagonistas no espetro partidário nacional. “A presença de dois partidos novos criou um desequilíbrio em Famalicão e um novo paradigma”, admitiu.

Numa análise aos resultados nacionais, Fernando Costa foi perentório ao afirmar que “o PSD de Rui Rio teria surpreendido se tivesse ganho as eleições”. E argumentou: “O PS não estava desgastado. Todas as medidas impopulares tiveram sempre o escudo da pandemia, por um lado, e a falta de maioria para governar, por outro. Então era visto como um partido que estava muito interessado em lutar pelo país. Culpa nossa também que, em termos de oposição, fomos excessivamente brandos”.

Também em termos de campanha o PSD não esteve bem. A comunicação com os eleitores não resultou. Sem ideias claras para os pensionistas, para os funcionários públicos, para a educação, a justiça e a segurança, nem acerca do salário mínimo. Faltou também cativar a juventude. Para além de não ter sabido associar o PS à responsabilidade da entrada da Troika em Portugal. Acresce, ainda, que a estratégia de colocar o partido ao centro foi também um erro.

“O PSD não pode continuar a perder tempo. Tem de ter bandeiras, novos desafios, e tem de saber dar esperança aos portugueses. Com o novo líder poderá ser um partido novo”, defendeu.

A nível local, Fernando Costa reiterou a necessidade de o partido se organizar e continuar a crescer em número de militantes e simpatizantes para se afirmar como uma alternativa de poder credível, “porque o PSD a governar, seja nas autarquias seja no governo, é muito melhor que o PS”.

Para terminar, reforçou a vontade da nova Comissão Política em fortalecer o PSD como maior partido no concelho e em ganhar as Eleições Autárquicas em 2025.

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