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Terça-feira, 23 Abril 2024

Antigo ministro socialista Jorge Coelho morre aos 66 anos

Jorge Coelho, ministro socialista que ficou na história da democracia portuguesa por ter apresentado a sua demissão no dia em que a queda de uma ponte matou dezenas de portugueses no rio Douro, morre na Figueira da Foz.

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O ex-dirigente socialista e antigo ministro Jorge Coelho, de 66 anos, morreu esta quarta-feira na Figueira da Foz, de doença súbita, quando visitava uma casa na zona turística da cidade, segundo revelou à agência Lusa uma fonte dos bombeiros.

“A senhora que estava com ele ligou para o 112 e quando a nossa equipa chegou ao local ele estava em paragem cardiorrespiratória. Foram feitas manobras de reanimação mas não foi possível reverter a situação”, tendo o óbito sido declarado no local, adiantou o comandante Jody Rato dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.

Considerado o “homem da máquina” socialista, foi ministro nos dois governos liderados por António Guterres. Em 1995, assumiu funções como Adjunto e na Administração Interna, depois, em 1999, como responsável pelas obras públicas na pasta da Presidência e Equipamento Social.

Figura incontornável da política portuguesa, demitiu-se em 2001, quando ocupava a pasta do equipamento social, na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios, sobre o rio Douro, que matou dezenas de portugueses, um momento que ficou marcado pela frase: “A culpa não pode morrer solteira.”

“Quem se mete com o PS leva” foi outra das frases que marcaram o percurso de Jorge Coelho, reconhecido como um político combativo. Disse-o num discurso da campanha socialista quando respondia às acusações de Pires de Lima, na altura bastonário da Ordem dos Advogados, que acusou o Governo socialista de interferência nos tribunais e na justiça.

Jorge Coelho iniciou-se na atividade política pela extrema-esquerda, tendo militado após o 25 de Abril em movimentos como a Organização para a Reconstrução do Partido Comunista Reconstruído, ou pelo Partido Comunista Reconstruído, que mais tarde deu origem à formação da UDP (União Democrática Popular).

Filiou-se no PS em 1983, época em que se ligou a Murteira Nabo e foi seu chefe de gabinete duas vezes: a primeira no Governo do “Bloco Central” entre 1983 e 1985, a segunda em Macau, entre 1986 e 1991.

Depois de sair do Governo abandonou a ribalta política e, ao mesmo tempo, passou por um problema delicado de saúde, ao ter sido diagnosticado com um cancro, doença que conseguiu ultrapassar com êxito.

Em 2007 foi convidado para a administração da Mota-Engil, tendo sido presidente da construtora até 2013. Voltou à administração da construtora como Consultor do Conselho Consultivo Estratégico, em 2018, um cargo que ainda ocupava.

Nascido em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu, foi na sua terra Natal que, todavia, se destacou como empresário nos últimos anos.

Na queijaria Vale da Estrela investiu tempo e dinheiro, relançou a fileira do queijo e ajudou ao desenvolvimento regional. Jorge Coelho foi comentador de programas como a “Quadratura do Círculo”, primeiro na SIC Notícias, depois na TVI24 (onde foi substituído pela também socialista Ana Catarina Mendes em 2020).

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