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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 4 Maio 2024
Artur Sá da Costa
Estudioso da cultura famalicense, Artur Sá da Costa é investigador da história local.

Caminhos da Liberdade em Vila Nova de Famalicão

Locais onde se fez resistência à Ditadura Salazarista

10 min de leitura
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Artur Sá da Costa
Estudioso da cultura famalicense, Artur Sá da Costa é investigador da história local.

Famalicão

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Quinta e sexta-feira, entre as 10h00 e as 20h00.

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Nova gestão pretende atrair marcas nacionais e internacionais.

Na comemoração dos 50 anos do 25 de abril é importante relembrar os caminhos da Liberdade em Famalicão, (re)conhecer os locais onde se fez resistência à Ditadura Salazarista.

HOTEL VILANOVENCE-PENSÃO EUGÉNIA, rua Adriano Pinto Basto

O Hotel Vilanovence foi o local onde o General Gomes da Costa, chefe da revolta militar de 28 de Maio de 1926, iniciada em Braga, se viu confrontado pelas tropas militares enviadas do Porto pelo governo constitucional de António Maria da Silva. Os militares golpistas acamparam no antigo Campo da Feira vários dias. Aqui deu-se a primeira barragem ao golpe militar.  Vila Nova de Famalicão foi a «primeira vila cabeça de concelho que se lhes deparou» (Bacelar, Armando, Memória de Tempos Idos). Em reunião realizada no referido hotel, além dos comandantes militares, fiéis ao governo, estava presente o presidente da Câmara Municipal Carlos Filipe Pereira Bacelar. Aí evidenciaram a sua contestação e repúdio ao golpe militar. Deu-se a rendição, apesar dos esforços, assinada pelo coronel David Rodrigues.

Os golpistas movimentaram-se num contexto político e social de grande descrença no regime Republicano, percorrendo o país de Braga a Lisboa com o indiferentismo da população, entrando em Lisboa em triunfo.

Bernardino Machado, então presidente da República, transferiu o poder para o general Mendes Cabeçadas. Um mal menor, que acabou por ser trágico, dando espaço aos fascistas de assaltar o poder. Caiu por terra a ideia de regenerar a República, suspendendo temporariamente a Democracia!

Carlos Filipe Pereira Bacelar foi a primeira vítima, sendo demitido em julho de 1926 da presidência da Câmara. De imediato ocorreram outras represálias a começar pelo chefe dos caminhos-de-ferro do Minho e Douro, Horácio Brandão e do ex-ministro republicano, Daniel Rodriguês, residente na casa de Serrões, no Vinhal, demitido de administrador da Caixa Geral de Depósitos. A sua casa vai ser um farol de resistência à ditadura.

Bernardino Machado é forçado ao exilio durante 13 anos. Pelo caminho passa pela sua residência da Casa de Rorigo, em Calendário, mas é em Espanha e França que vai manter com os seus companheiros, entre os quais Afonso Costa, um combate sem tréguas ao ditador Salazar.

RESIDÊNCIAS DE SOLIDARIEDADE

Lino Lima e Júlia Lima, construída no início da década de 60, na Rua Manuel Pinto Sousa, número 26, com projeto do arquiteto Armando Losa. Foi a última residência familiar de Lino Lima, que se tornou emblemática nas lutas de oposição democrática. Ali ocorriam os seus amigos e camaradas para debater e programar a ação política da chamada “luta legal” contra a ditadura.

Macedo Varela e Alda Varela – localizada na rua Artur Cupertino Miranda, número 291. Antes desta casa, o casal residiu em Gavião, numa casa do eng. Pinheiro Braga. Santos Simões relata (Braga, um grito de Liberdade) que a oposição passou a reunir a partir de 1965 nas residências de Macedo Varela e Malvar.

António Cleto Malvar – localizada no lugar de Campos, Bairro da Encarnação, Gavião, onde residia com o seu núcleo familiar. Funcionava como lugar de acolhimento e confraternização, e como ponto de apoio para a luta dos oposicionistas.

Manuel Ferreira da Cunha e Maria Augusta Oliveira Lemos – residiam em Riba de Ave, no lugar do Cabo. Teve um papel preponderante na mentalização e na mobilização dos operários da zona de Riba de Ave.

CAFÉS DE TERTÚLIA

– Pica-Pau – Café/Restaurante – na praça D. Maria II, propriedade do Sr. Domingos Vieira, onde a oposição Democrática comemorava, a partir da década de 50, as datas marcantes e simbólicas da I República. Os jantares do “31 de janeiro” estão inscritos nos anais das lutas da resistência.

– Nara – Café fundado no ano de 1969, por Lino da Costa Simões, em plena era Marcelista, na Rua Adriano Pinto Basto, onde hoje se situa a Caixa Agrícola. As tertúlias da Oposição Democrática marcavam as tardes da Nara. Mas eram os jovens (rapazes e raparigas), que lhes davam colorido e animação.

– Garantia – Café/Restaurante – Reabriu em 1943, com o Sr. Barbosa, após profundas de remodelação e modernização como café e restaurante, mantendo o hotel que o caracterizava. Tornou-se num polo de modernidade, numa vila conservadora.

Confeitaria Moderna – Praça D. Maria II, 1200, propriedade do Sr. Luís (sobrinho de Domingos Vieira). Um centro cosmopolita de convívio e confraternização interclassista e intergeracional.

ESCRITÓRIOS TRINCHEIRAS DE COMBATE

– Advogado Lino Lima, na Rua Adriano Pinto Basto, número 224, entre 1943 (ano em que começou a exercer a advocacia) e 1975, quando foi vandalizado e incendiado mo Verão Quente de 1975. Perdeu o seu local de trabalho e abandonou Vila Nova de Famalicão.  Aqui foi preso pela PIDE, acolheu amigos e camaradas. Muitos presos políticos beneficiaram do seu saber e lavor profissional em sua defesa nos Tribunais Plenários.

– Advogado Armando Bacelar, Carlos Bacelar (irmão), que posteriormente partilharam com Joaquim Loureiro, na Rua Alves Roçadas, número 67. Armando Bacelar herdou o escritório do pai, Carlos Filipe Pereira Bacelar, então presidente da Câmara Municipal, iniciando a advocacia em 1944. A PIDE veio prende-lo ao seu escritório. Com a revolução do 25 de Abril de 1974 abandonou a advocacia e entregou o escritório ao irmão Carlos Bacelar e a Joaquim Loureiro. Exerceu altos cargos políticos, como o de ministro dos Assuntos Sociais, no 1.º Governo Constitucional de Mário Soares.  Foi defensor de muitos presos políticos, entre os quais Álvaro Cunhal.

– Advogado Macedo Varela, na Rua Adriano Pinto Basto, número 1177, entre 1965, quando veio viver para Vila Nova de Famalicão e onde ainda hoje o mantém. O seu escritório foi o pólo de um conjunto de atividades políticas e culturais. À sua volta gravitavam um grupo de jovens estudantes como Perez Sanchez, Telmo Machado, José Elísio, Artur Sá da Costa, Manuela Granja, que dinamizavam o “Cine-clube”, a Comissão de Socorros aos Presos Políticos e a Livraria Júlio Brandão.

– Advogado Salvador Coutinho, na Rua Augusto Correia, 1.º andar, número 17. Tornou-se na Era Marcelista um baluarte na luta pelos direitos dos trabalhadores e no combate aos sindicatos corporativos.

ASSOCIAÇÕES INDEPENDENTES

FAC – Famalicense Atlético Club, localizado na Praça D. Maria II, nos anos 60 e 70 quando estendeu as suas atividades desportivas para o setor cultural. Primeiro surge em 1968 o “Cine-Clube”, sob a liderança de Macedo Varela, e nos anos seguintes, com Artur Lopes, na direção (1970-1972), com o desenvolvimento de um plano cultural com colóquios, que trouxe a Famalicão jornalista e intelectuais, como José Carlos Vasconcelos, Rui Osório e Frei Bento, para debater os grandes temas da atualidade. Posteriormente, com a direção de Joaquim Loureiro (1972) organizaram-se feiras do livro, com a colaboração do CAF. De repente, tudo se desmoronou com a intervenção do presidente da Câmara Municipal Manuel João Dias Costa, o qual ameaçou cortar o subsídio à Associação, levando o Joaquim Loureiro a demitir-se.

CAF – Centro Académico de Famalicão – Associação Juvenil sita na Rua Adriano Pinto Basto, número 94 (antigo edifício dos Bombeiros Voluntários de Famalicão), fundado em 1966, em instalações cedidas pelas Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Um grupo de jovens desenvolveu um conjunto diversificado de atividades culturais, artísticas e de convívio. As mais relevantes trouxeram a Famalicão a ceramista Rosa Ramalho e os escultores populares irmãos Franklim. A atividade teatral foi outra linha de ação trazendo a Famalicão peças encenadas pelo TUP (Teatro Universitário do Porto) e pelo Teatro de Ensaio Raúl Brandão. Ponto alto destas atividades foi a presença entre nós do cantor Manuel Freire e do ator Mário Viegas. A vida desta associação não foi fácil, confrontando-se com a oposição do presidente da Câmara que proibiu em 1969, um colóquio sobre o ensino com o pedagogo Santos Simões. Não demorou muito que as instalações da associação fossem assaltadas e vandalizadas. O sonho morreu às mãos das forças repressivas!

ATC – Associação Teatro Construção, iniciou as atividades no início da década de 70, no salão paroquial de Joane. O teatro era o grande motor do grupo de jovens liderados por Custódio Oliveira. A encenação e representação de duas peças “O meu Caso”, de José Régio”, e a “História de Um Morto”, escrita e encenada por Custódio Oliveira, lançaram o olhar das autoridades políticas sob a associação. A repressão abateu-se sob alguns dos jovens. Custódio de Oliveira foi obrigado a exilar-se em França. No regresso, após a revolução, estas raízes fortificaram no ATC.

LIVRARIAS QUE TOMARAM PARTIDO

– Fontenova, fundada em 1969, por Virgínia Granja e Orlando de Carvalho, na Praça 9 de Abril, número 306. Uma livraria criada com objetivos de formação cultural e política. Fonte de abastecimento da literatura censurada e proibida. Tornou-se num centro de referência, lugar de encontro e de procura de informação para os oposicionistas. Foi perseguida pela PIDE e PSP, com a apreensão de livros e discos proibidos pela censura.

– Livraria Júlio Brandão, fundada em 1971, por Macedo Varela e Manuel Cunha, na rua Adriano Pinto Basto, rés-do chão, n.º 187. Assumiu-se como instrumento de “difusor cultural e política”. Além da venda de livros, serigrafias e outros materiais, editou livros sem ter autorização para tal. Os livros eram editados pelos autores, incumbindo-se a livraria de fazer a distribuição. A PIDE apreendeu várias edições, entre as quais “Memórias de um Operário”, de José Silva. Esta apreensão na tipografia provocou um rombo nas finanças da empresa. Sucumbiu em 1973.

SINDICATOS DE CLASSE

Sindicato Nacional dos Operários Metalúrgicos, secção de Famalicão, com sede na Av. 25 de Abril, n.º 176.

Foi conquistado em 1965 ao controle corporativo por um grupo de operários, liderados por Hilário de Carvalho, Edmundo Costa e Fernando Figueiredo. A independência conquistada devolve ao sindicato confiança e dignidade, permitindo-lhe defender e apoiar os trabalhadores nas lutas fabris pelos seus direitos.

Esta autonomia possibilitou ainda desenvolver uma linha de ação de consciencialização dos direitos dos trabalhadores com a promoção de reuniões semanais na sede do sindicato, editar o Boletim “O Metalúrgico”, que se transformou num órgão de informação e de denúncia da emigração forçada, da pobreza e da guerra colonial.

Sindicato Nacional dos Operários Têxteis, secção de Delães. Um grupo de operários têxteis tentou conquistar em 1971 a direção do sindicato, tendo sido impedida ilegalmente pela comissão de controle a pretexto de alguns dos candidatos não possuírem a instrução primária. O tribunal deu razão à impugnação desta decisão, mas já com as eleições realizadas. A chama manteve-se acesa e logo após a revolução do 25 de Abril os operários têxteis em plenário na sede do sindicato afastaram a direção e elegeram uma comissão administrativa, marcando eleições livres.

SEDES DE CANDIDATURA PARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS E LEGISLATIVAS

– Humberto Delgado

Candidatura Presidencial de General Humberto Delgado em 1958, com sede na Rua Adriano Pinto Basto, n.º 76, 1.º andar. Na fachada foi colocado um grande cartaz do candidato. A comissão de apoio ao General Humberto Delgado surgiu poucos dias após a sua conferência no Café Chave d’ Ouro, em Lisboa, onde profere a famosa e mobilizadora frase «Obviamente demito-o». A campanha em Vila Nova de Famalicão foi entusiástica e mobilizadora da população. As fotografias da Rua Adriano Pinto Basto, no dia em que o candidato tinha previsto vir a Famalicão, no 1 de junho de 1958, são verdadeiros ícones à liberdade, transbordando de gente refletindo a adesão do povo famalicense e a sua vontade na mudança do regime. “O furacão Delgado” também passou por Famalicão!

Sede da CDE – Eleições Legislativas de 1969, na Rua Vasconcelos e Castro, rés-do-chão (em frente ao “Cine-teatro Augusto Correia”).

As eleições legislativas de 1969, já com Marcelo Caetano como chefe do governo mobilizaram as oposições à ditadura. A abertura do controle repressivo criou espectativas e ilusões por ventura infundadas, lançando uma campanha eleitoral inusitada e participada. O fracasso eleitoral deixou marcas e frustrações, paralisando a contestação ao regime, que entrou em refluxo e endureceu a ação repressiva. “A Primavera Marcelista” não passou de uma ilusão!

JUNTAS DE FREGUESIA DA OPOSIÇÃO

Junta de freguesia de Riba de Ave, 1971

Um grupo de ribadavenses concorreu às eleições para a junta de freguesia em oposição à lista da Ação Nacional Popular. Por despacho do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, dois dos candidatos foram considerados arbitrariamente inelegíveis. Foi interposto recurso para o tribunal administrativo, que confirmou a decisão. A lista oponente desistiu de concorrer informando por comunicado a população da sua posição.

Junta de Freguesia de Fradelos, 1971

Uma lista da oposição, liderada por Jaselino Ferreira da Cruz Loureiro, candidatou-se às eleições para a Junta de Freguesia, derrotando a lista da Ação Nacional Popular. Anote-se que a oposição em Famalicão candidatou-se em sete freguesias e venceu em quatro. Em comunicado a distrital de Braga apelou ao voto, denunciando a desvalorização da juntas de freguesia pelo Estado Novo, reduzidas a meras funções burocráticas.

CINEMAS E TEATROS (A PALAVRA DO POVO)

Cinema Olímpia, praça D. Maria II (lado norte)

O palco do Olímpia foi o centro de grandes sessões de contestação ao Salazarismo. Desde o memorável comício em 1949 da candidatura presencial de Norton de Matos, à sessão de apresentação do MUD (Movimento de Unidade Democrática) em 1945, sem esquecer a campanha para as eleições legislativas em 1957. Um momento alto ocorreu quando a oposição democrática evocou, em 1951, o Centenário de Bernardino Machado, realizando o que a Câmara Municipal de Álvaro Marques, se recusou a fazer.

“Cine-teatro Augusto Correia”, rua Vasconcelos e Castro

A destruição do “Olímpia” transfere os combates políticos da oposição ao Estado Novo para o “Cine-teatro Augusto Correia”. A campanha eleitoral para as eleições legislativas de 1969 ocorre neste local, tal como o primeiro plenário do MDP após a revolução, que nomeou o eng. Pinheiro Braga para a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão: um momento marcante da democracia local.

 LOJAS DE COMÉRCIO (CONVIVIO E CONSPIRAÇÃO)

 Casa Malvar, praça D. Maria II (lado poente)

A loja de ferragens de António Cleto Malvar, que herdou do pai António Malvar, foi um dos pontos de encontro e de convívio mais conhecidos dos opositores ao regime ditatorial. Aí afluíam, sobretudo, às quartas-feiras, figuras políticas como o engenheiro Freitas Sampaio, António Loureiro (pai), Monteiro Torres, irmãos Sampaio, José Júlio Coelho, Armando Coelho, Luís Pinto, Virgílio Areias e Rosendo da Costa Faria. Outro grupo que também frequentava a “Pravda”, como era conhecida a Casa Malvar, contava com Lino Lima, Filipe Machado e Armando Bacelar.

Guilherme Simões, Praça D. Maria II (lado norte)

A loja de fazenda de Guilherme Simões, sobrinho do republicano famalicense Nuno Simões, foi durante o Estado Novo um suporte logístico para o encontro, a troca de informações e de convívio. Atraía setores mais moderados. No entanto, António Monteiro Torres, caixeiro viajante, um militante de esquerda era um dos assíduos das tertúlias de fim de tarde.

ESPAÇOS PÚBLICOS (PATRIMÓNIO E MOMEÓRIA COLETIVOS)

Monumento aos Mortos da I Grande Guerra, Praça 9 de Abril.

A oposição democrática nunca esqueceu a tragédia de Las Lys e a participação de Portugal na I Grande Guerra. O aniversário de 9 de abril de 1918 foi recorrentemente lembrado com a deposição de uma coroa de flores junto ao Monumento em memória dos soldados que deram a vida pela Pátria. No final da II Guerra Mundial, Daniel Rodrigues, ex-ministro da República, e Armando Bacelar, ex-ministro do I Governo Constitucional de Mário Soares, assim o fizeram, convocando a população para a homenagem – 1946, 1947 e 1948 – pagando com a prisão esta ousadia.

Bernardino Machado, jazido no cemitério Municipal (no lugar de Moço Morto)

Os heróis da I República, sempre foram ao longo dos anos recordados e homenageados. As romagens dos democratas ao jazigo de Bernardino Machado pelo «5 de Outubro», entraram na rota, nas lutas pela liberdade e democracia.

Estas lutas – plurais e diversificadas – são afluentes do grande caudal da Liberdade que desaguaram na Revolução do 25 de abril de 1974/1975.

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