Corte no abastecimento de água causa indignação em Joane

Água que serve moradores e comerciantes está a ser usada para “regar a terra da futura pista de atletismo”. Iniciativa Liberal pediu esclarecimentos à Câmara Municipal.

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Uma falha no serviço de água na Rua de Laborins e Rua Mato da Senra, em Joane, está a suscitar reclamações entre os moradores da vila esta segunda-feira, 11 de agosto.

“Os moradores e os comerciantes da Rua de Laborins e Rua Mato da Senra ficaram sem poder cozinhar, tomar banho ou simplesmente beber um copo de água fresca.
Tudo isto em pleno calor extremo e numa altura em que o país está em alerta de risco elevado de incêndio”, desabafou, indignada, Isabel Fernandes nas redes sociais.
De acordo com a moradora, esta é a situação está a ocorrer em Joane “porque alguém achou boa ideia tirar água de um hidrante de incêndio — água que é para proteger vidas — para encher uma cisterna… e regar a terra da futura pista de atletismo”.
A publicação, realizada há poucas horas, tem dezenas de partilhas e milhares de visualizações. No vídeo, a moradora mostra uma torneira da sua sem água, enquanto uma área em terra é regada por um camião-cisterna.

A Iniciativa Liberal, em comunicado, refere ter sida informada pela população de uma “clara suspeita da população que tal se deveu a uma ligação efetuada de uma boca-de-incêndio para uma cisterna, com o objetivo de regar a futura pista de atletismo”.

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“Na situação de alerta em que atualmente nos encontramos, cortar o abastecimento de água para a realização de atividades não essenciais é um ato ‘criminoso’ que esperamos não tenha tido o respaldo da Câmara Municipal”, afirma Paulo Lopes, candidato à Câmara Municipal e líder da IL-Famalicão.

Em comunicado enviado à imprensa, Paulo Lopes revela ter solicitado “esclarecimentos” ao presidente de Câmara, nomeadamente se a falha de água está relacionada com a ligação de uma boca-de-incêndio para carregamento duma cisterna e se existiram funcionários camarários e equipamentos municipais (trator e cisterna, pelo menos) envolvidos neste procedimento.

A Iniciativa Liberal também perguntou a Mário Passos se esta situação “foi comunicada previamente aos habitantes da Vila de Joane para que não fossem apanhados desprevenidos”.

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