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Sexta-feira, 26 Abril 2024

“Meia dúzia” de Mário Passos gera polémica

Em causa, declarações do presidente da Câmara sobre opiniões discordantes.

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Declarações de Mário Passos sobre os sucessivos atrasos de diversas obras em curso e respetivas revisões orçamentais, proferidas âmbito de uma reunião entre Mário Passos e o presidente da Associação das Indústrias de Construção Civil e Obras Públicas e da Confederação Portuguesa de Construção e Imobiliário (AICCOPN), Manuel Reis Campos, foram alvo de “alguns reparos” da vereadora socialista Maria Augusta Santos na última reunião camarária.

A propósito dos atrasos das obras, nomeadamente do centro da cidade, o presidente da Câmara afirmou que “o atraso não é tão expressivo como em outros situações nacionais” e que “o que se passa em Famalicão, atendendo à dimensão da obra, até está a correr bem”.

Disse ainda que os atrasos se devem “a falta de recursos humanos, a falta de matérias-primas, que foram agravadas pela pandemia e pela guerra na Ucrânia”. E rematou dizendo: “Todos nós sabemos, todos menos meia dúzia…”.

“PLANEAMENTO MAL AJUSTADO E ERROS DE AVALIAÇÃO”

A vereadora Maria Augusta Santos apontou que desconhecia a que “meia dúzia” o presidente da autarquia se referiu, nem sequer se fará parte dessa “meia dúzia”. Mais afirmou que, o que de facto sabia é que “praticamente todas as obras que têm sido objeto de propostas de alteração de prazos e revisões orçamentais que se prendem, em larga escala, com um planeamento desajustado e erros de avaliação prévia”, acrescentando que “bastava ler os respetivos relatórios e analisar o que se está a passar em quase todas as obras, nomeadamente nas do centro da cidade”.

Maria Augusta Santos considerou que, apesar do devido respeito que tem por Manuel Reis Campos, presidente da AICCOPN, não lhe parece sequer de “bom tom” que venha “corroborar o injustificável”, porque “as verdadeiras razões para os atrasos das obras são outras”.

Para além disso, a vereadora do PS observou que o Presidente da Câmara não precisa de ser “escoltado” nem de “bons ofícios” para justificar decisões de prorrogação de prazos e revisões orçamentais de obras que são da competência da Câmara Municipal.

“MEIA DÚZIA DE PERTURBADORES”

Refira-se que não é a primeira vez que Mário Passos usa a expressão “meia dúzia” ao referir-se a quem revela opiniões discordantes do sua.

Aquando da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga sobre o indeferimento da providência cautelar da Associação Famalicão em Transição relativamente à construção do novo CeNTI, o presidente da Câmara, em declarações à comunicação social, comemorou a decisão da justiça e criticou a “meia dúzia de perturbadores” que se posicionou contra a construção do equipamento no terreno onde anteriormente estavam localizadas as hortas urbanas, no Parque da Devesa.

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