16.5 C
Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 19 Abril 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Um estilo de vida chamado veganismo

3 min de leitura
- Publicidade -
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Famalicão

Cerca de 900 mil euros para Antoninas 2024. Mário Passos duplica gastos com festas

Mário Passos gasta com as Antoninas mais do dobro que Paulo Cunha e Armindo Costa. São as Antoninas mais caras de sempre, mas o orçamento para as marchas não aumentou. Cada marcha vai receber 8500 euros.

Candidaturas à Jovem Orquestra de Famalicão disponíveis até 12 de maio

A 6.ª edição da iniciativa acontece de 9 a 14 de setembro

A estcupidez

O polo desportivo definhou até ser tão insuficiente que os próprios clubes da cidade deixaram de nela ter lugar. Andamos tantos anos para ficarmos pior do que estávamos.

Riopele recebe prémio na China pela aposta na sustentabilidade

Empresa famalicense distinguida numa das maiores feiras têxteis realizadas na China.

No dia 1 de novembro celebra-se o Dia Mundial do Veganismo. A data, que foi instituída em 1994, pela presidente da Sociedade Vegan (Vegan Society) do Reino Unido, Louise Wallis, marca aquilo que muitos apelidam de estilo de vida.

É verdade que não se trata apenas de uma dieta alimentar. Existem múltiplos motivos que levam alguém a optar por esta forma de estar na vida. Apesar de na base destas decisões, maioritariamente, estar a não exploração de animais, e a compaixão ser aquilo que nos move para as mudanças pessoais, ser vegano/a é estar atento/a ao que nos rodeia, com um olhar diferente sobre o próximo, e sobre esta nossa casa comum.

Numa altura em que o foco está na adaptação às alterações climáticas (mais do que no combate, este bem mais importante) e os alertas são praticamente diários, a apatia coletiva perante a emergência é deveras assustadora. As metas estipuladas não chegam e os acordos assinados têm de ser revistos, perante as estimativas da ONU de que até 2100 a temperatura irá aumentar em 2,5 graus Celsius.

Passamos, em menos de 4 meses, de uma seca extrema para inundações por todo o país – obviamente que Famalicão, não querendo ficar atrás de ninguém, foi também motivo de várias notícias por força do “rio” livre que circulou nas ruas famalicenses. O senso comum diz-nos que não haveria necessidade, mas os projetos modernos são assim, pensados no papel e na imaginação dos decisores, que ao invés de exigirem atempadamente soluções, continuam a negar coisas tão óbvias como a necessidade de escoamento das águas pluviais.

Considerando os impactos que a produção alimentar tem no nosso planeta, ser vegano/a é também cuidar dos recursos naturais, é reduzir a nossa pegada ecológica, é permitir que a natureza tenha capacidade de regeneração. É preciso assumir que já não é suficiente dizer para fechar a torneira enquanto se lavam os dentes e depois ignorar os 326 m2 de terra e os 15.000 litros de água que cada kilo de carne utiliza até chegar ao prato dos consumidores.

Mas ser vegano/a é também cuidar da nossa saúde. O consumo semanal de carne processada é  em média 140 g/dia, quase três vezes mais do que a recomendação, o elevado consumo de carne vermelha, o baixo consumo de cereais integrais e a elevada ingestão de sódio destacam-se como os principais fatores que contribuem para a perda de anos de vida saudável, segundo dados do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Assim, se conseguirmos pensar a nossa alimentação como parte de um “bolo” comum e que esse bolo seja repartido equitativamente e gerido de forma sustentável, estaremos mais disponíveis para um processo de mudança assente numa base ecológica, ética e humana.

Fontes:

Compromissos climáticos actuais não bastam, diz ONU | Acordo de Paris | PÚBLICO 

https://waterfootprint.org/en/

Environmental Impacts of Food Production - Our World in Data

Comentários

Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Atualidade

Cerca de 900 mil euros para Antoninas 2024. Mário Passos duplica gastos com festas

Mário Passos gasta com as Antoninas mais do dobro que Paulo Cunha e Armindo Costa. São as Antoninas mais caras de sempre, mas o orçamento para as marchas não aumentou. Cada marcha vai receber 8500 euros.

Riopele recebe prémio na China pela aposta na sustentabilidade

Empresa famalicense distinguida numa das maiores feiras têxteis realizadas na China.

Fundação Cupertino de Miranda promove “noite dos livros censurados” a 24 de abril

A entrada é livre e sujeita à lotação do espaço. 

Lions Clube de Vila Nova de Famalicão celebra 47 anos

Jantar comemorativo foi realizado no sábado, 13 de abril.

Candidaturas abertas para o Prémio de História Alberto Sampaio

Inscrições até dia 31 de maio.

Comentários

O conteúdo de Notícias de Famalicão está protegido.