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Vila Nova de Famalicão
Terça-feira, 23 Abril 2024
José Carvalho
José Carvalho é famalicense, nasceu em 1972, e exerce a profissão Controller de Gestão. Os seus passatempos preferidos são a jardinagem e caminhadas.

Famalicão em ruínas e algumas reflexões sobre o futuro da cidade

As alterações previstas para a área norte da cidade e as oportunidades que existem na decadência que passou a fazer parte do nosso cenário urbano.

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José Carvalho
José Carvalho é famalicense, nasceu em 1972, e exerce a profissão Controller de Gestão. Os seus passatempos preferidos são a jardinagem e caminhadas.

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Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 19 de Abril de 2021 a União de Freguesias de Famalicão e Calendário registava 388 casas vagas. Estes dados podem ser consultados no artigo do Jornal Público de 17 de março deste ano.

Este número equivale a aproximadamente 22 torres de 6 andares com 3 apartamentos por piso (incluindo o r/c).

Num passeio atento pela cidade percebemos que há muitos edifícios em mau estado ou, mesmo, em ruína. Com o tempo habituamo-nos a essa imagem e passamos a considerá-la normal. Infelizmente, essa decadência passou a fazer parte do nosso cenário urbano.

Rua Alves Roçadas. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Rua António Santos Oliveira. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Rua da Liberdade. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Para além disso, é de uma absoluta irracionalidade continuar a construir novo, e a ocupar zonas livre de construção, quando a cidade oferece, no seu espaço mais nobre, estas oportunidades.

Rua Barão da Trovisqueira. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Av. Narciso Ferreira, junto à fonte luminosa. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Hotel Garantia. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Nos últimos tempos a sigla UE (Unidade de Execução) passou a fazer parte do léxico do Município. A UE do Tribunal, o UE dos Queimados (Barrimau/Calendário) e agora a UE Área Norte da Cidade (entrada traseira do Hospital) são as novas coqueluches da sede do concelho.

Na última UE, a Área Norte da Cidade, temos uma proposta para mais um supermercado e uma (falada em surdina) cadeia de fast food. Isso, paredes-meias com o hospital. Assim, abre-se mais uma frente à especulação imobiliária e aumenta-se a pressão urbana numa zona que fazia todo o sentido manter tranquila, para bem da atividade do hospital e dos seus utentes.

Além disso, o volume de trânsito automóvel (nas traseiras do hospital) ira aumentar substancialmente, pois passará a ser possível entrar na cidade pelo novo arruamento. Parece-me que este cenário compromete o objetivo principal desta obra: melhorar a acessibilidade a este equipamento.

Rua Adriano Pinto Basto. Fotografia JOSÉ CARVALHO

No dia 20 de março decorreu uma apresentação do projeto desta UE na zona envolvente ao Hospital de Famalicão. Propositadamente digo apresentação e não discussão. Sinto-me à vontade para fazer esta classificação pois estive presente, intervim e ouvi com atenção a apresentação e as outras intervenções. Na verdade, nada de substancial esteve em debate. A coisa está decidida e, com sorte, os interessados poderão negociar a largura do passeio.

Vivemos num tempo de paradoxos. Quando o concelho perde população os espaços urbanos ocupam cada vez mais espaço. Quando se apregoou-a à participação dos cidadãos, apelando ao seu sentido cívico, na discussão do futuro da sua terra, verificamos que afinal o que nos toca são as migalhas do banquete de quem manda.

Antigo quartel dos Bombeiros Famalicenses na Av. Narciso Ferreira. Fotografia JOSÉ CARVALHO

Praça D. Maria II. Fotografia JOSÉ CARVALHO

 

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