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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 20 Abril 2024

Novas candidaturas à direita ameaçam reinado do PSD em Ribeirão

Uma candidatura independente e os novos partidos à direita estão a causar uma disputa eleitoral nunca vista na freguesia de Ribeirão.

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Nunca antes houve tantos candidatos à presidência da Junta de Freguesia de Ribeirão como nas autárquicas deste ano. Duas novas candidaturas participam pela primeira vez nestas eleições autárquicas em Ribeirão. O Chega! tem lista própria e a Iniciativa Liberal apoia a candidatura da independente Cristina Santos, ex-líder do núcleo do PSD na vila.

No total, são cinco as candidaturas a disputar as eleições na vila, que é a segunda maior freguesia em número de eleitores, ficando atrás apenas da União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário.

A contenda eleitoral na vila ribeirense está a suscitar expectativa. Em grande parte, pela curiosidade de praticamente todos os candidatos à presidência da Junta já terem sido militantes do PSD, que assim vê ameaçado mais de 20 anos de poder absoluto na freguesia.

Feudo do PSD desde os tempos em que José Reis Moreira conquistou a Junta ao PS, em 1997, a freguesia de Ribeirão vive agora uma divisão sem precedentes.

O ápice aconteceu com a escolha do vereador Leonel Rocha como candidato da coligação de direita, uma imposição de Paulo Cunha, líder da concelhia social-democrata de Famalicão. Naquele que foi o primeiro caso público a abalar a coligação PSD-CDS neste processo autárquico, no início de 2021, a escolha do candidato à Junta sem consulta aos militantes da vila levou a líder do núcleo do PSD em Ribeirão, Cristina Santos, a apresentar demissão.

No entanto, o partido tem perdido força mesmo entre simpatizantes e militantes. Entre as muitas histórias que poderiam ser contadas, partilhamos um depoimento público, divulgado nas redes sociais.

Vítor Azevedo, por exemplo, filiou-se no partido em 1998 e em maio deste ano desfiliou-se. Presidiu ao núcleo da JSD em Ribeirão por dois mandatos, entre 1999 e 2002, e foi vice-presidente da JSD distrital de Braga. Foi militante do PSD por mais de 20 anos e esteve na linha da frente de apoio a Rui Rio na corrida à liderança do partido.

Publicação na rede social Twitter, em maio de 2021.

“Não foi uma decisão fácil, mas foi tomada de consciência. Continuarei a ser social-democrata, mas agora sem filiação partidária”, escreveu, na altura, Vítor Azevedo, na rede social Twitter, partilhando uma imagem com o email enviado ao partido a solicitar a saída do partido.

NOVOS PARTIDOS

A multiplicação de candidaturas é, também, um reflexo das preferências dos eleitores, com cidadãos a identificarem-se com a Iniciativa Liberal e o Chega!, dois novos partidos à direita que irão disputar eleições autárquicas pela primeira vez.

A família Cruz é um exemplo da fragmentação que o PSD está a viver na vila de Ribeirão, e que se assemelha ao que tem acontecido no concelho de Famalicão e por todo o país. Com o surgimento do Chega! e da Iniciativa Liberal, PSD e CDS têm perdido militantes e, também, eleitores.

O casal Cruz tem três filhos: Miguel, Nuno e Daniel. Uma família até então social-democrata, mas este ano tudo será diferente.

Os irmãos Daniel, Nuno e Miguel Cruz em Barcelona. Fotografia DR.

Miguel Cruz é o primogénito e cabeça de lista do Chega! na vila. Nuno, o filho do meio, é militante da Iniciativa Liberal, integra a lista do partido como um dos candidatos a vereadores e apoia a candidatura independente de Cristina Santos à presidência da Junta de Ribeirão. Já Daniel, o filho mais novo, integra a lista de Leonel Rocha à Assembleia de Freguesia de Ribeirão, como independente.

CINCO CANDIDATURAS

As cinco candidaturas à Assembleia de Freguesia de Ribeirão são encabeçadas por Cristina Santos, independente, apoiada pela Iniciativa Liberal; Leonel Rocha, pela coligação PSD-CDS; Vera Rocha, pelo Partido Socialista; Miguel Cruz, pelo Chega!; e Paulo Ferreira, pela CDU.

Dos cinco cabeça de lista, apenas Paulo Ferreira da CDU não tem militância laranja no histórico. Leonel Rocha permanece militante do partido, mas para os demais candidatos, o PSD faz parte do passado.

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