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Sexta-feira, 26 Abril 2024

Paulo Cunha quer eleições autárquicas adiadas por tempo indeterminado

Paulo Cunha quer adiar as eleições autárquicas por tempo indeterminado. Estará preocupado com a democracia, com a saúde da população, mas não só. É que a cidade está um estaleiro a céu aberto e as obras não estarão prontas no verão.

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“Ninguém sabe nesta altura quando haverá alívio pandémico efetivo. Assim, em vez estar a datar o adiamento [das eleições autárquicas] por 60 dias, o razoável é acautelar legislação que permita o adiamento sem restringir, à partida, uma janela temporária.”

As palavras são de Paulo Cunha, presidente da comissão política distrital de Braga do PSD e da Concelhia de Vila Nova de Famalicão, e foram proferidas ao semanário “Expresso”, no âmbito de uma audição às várias tendências do PSD sobre a questão do eventual adiamento das eleições autárquicas em função do cenário da pandemia da covid-19.

No fundo, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão quer tudo menos uma antecipação das eleições para o mês de agosto, como sugerem alguns colegas do seu partido. Pretende o adiamento e sem “janela temporária”, ou seja, sem data.

Segundo a lei, as eleições autárquicas de 2021 devem ser marcadas entre 22 de setembro e 14 de outubro.

No próximo dia 25 de março, a Assembleia da República vai debater o projeto do PSD que prevê o adiamento das eleições autárquicas para um limite temporal entre meados de novembro e meados de dezembro, justamente por causa da epidemia.

Todavia, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, crítico da atual direção do PSD, quer um adiamento muito maior do que o previsto na proposta apresentada pelo líder do seu partido, Rui Rio.

Paulo Cunha afirma que “é impossível fazer campanha de rua em semiconfinamento” e considera que a democracia ficará “em causa”, porque os recandidatos à presidência das autarquias partem na condição de favoritos, enquanto “os debutantes autárquicos” ficarão mais penalizados.

“Adiar dois meses, um ano ou antecipar? No PSD ninguém se entende sobre as autárquicas”, escreve o “Expresso”, dando conta da diferença de opiniões.

O líder nacional, Rui Rio, pretende o adiamento por dois meses, ou seja, recomenda que as eleições se realizem na primeira metade do mês de dezembro, como acontecia entre 1976 e 2001, e não no início do outono, como tem sido desde 2005.

Mas também há quem considere melhor antecipar para o início de setembro. Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, lembra ao “Expresso” que foi no verão que, “cá e lá fora”, houve menor incidência de novos casos de covid-19.

O autarca feirense diz que o melhor seria marcar as eleições para setembro e aproveitar o “período menos crítico de agosto para fazer campanha ao ar livre”.

Se é para adiar, e sem garantias que em dezembro já haja imunidade de grupo, “então que se adie por um ano as eleições”, adianta o autarca Emídio Sousa.

Um adiamento por um ano que também agradaria muito a Paulo Cunha, cuja grande preocupação também tem a ver com as várias empreitadas em curso na zona central da cidade de Vila Nova de Famalicão, as quais dificilmente estarão concluídas no verão.

EM QUE FICAMOS: ADIAMENTO OU ANTECIPAÇÃO?

Apenas três horas após o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO ter publicado esta notícia, Paulo Cunha foi questionado sobre a sua opinião relativamente ao adiamento das eleições autárquicas durante uma conferência de imprensa à comunicação social local para a apresentação de Leonel Rocha como candidato à Junta de Freguesia de Ribeirão.

A resposta surpreendeu. “Eu não sou defensor do adiamento”, disse Paulo Cunha, indo no sentido totalmente oposto às declarações publicadas nas últimas semanas em diversos órgãos de comunicação social de âmbito nacional.

O autarca e dirigente do PSD disse que é “defensor de que as circunstâncias sanitárias devem influenciar o momento das eleições” e que, por isso, “se o Governo não conseguir assegurar a imunidade de grupo durante o verão do ano corrente se deve questionar a data das eleições”.

Destacando as diferenças entre as campanhas para eleições presidenciais e eleições autárquicas, o dirigente social-democrata diz que deseja que “não tenhamos eleições autárquicas sem campanha”.

Entretanto, numa linha de raciocínio aparentemente contraditória, disse logo a seguir: “Não tenho nada contra a antecipação das eleições”.

“Se chegarem à conclusão de que, por razões sanitárias, é melhor fazer as eleições em julho, agosto ou princípio de setembro, não tenho nada contra isso”, concluiu o autarca e líder do PSD concelhio e distrital.

(notícia atualizada às 19h25 de 22 de fevereiro)

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