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Quarta-feira, 1 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Que saúde queremos para as nossas crianças?

Se as causas estão identificadas, há que trazer soluções!

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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O recente estudo apresentado pelo Instituto Ricardo Jorge para o COSI (Childhood Obesity Surveillance Initiative, i.e. Sistema de Vigilância Nutricional Infantil Integrado, da OMS/Europa) deu nota de que Portugal inverteu a tendência dos últimos anos de registos que indicavam uma ligeira tendência de diminuição das situações de aumento de peso e de obesidade em crianças.

Neste momento, o nosso país já está a par da média europeia, mas este facto não é motivo de orgulho. Se não, vejamos: os dados indicam que 31,9% das crianças portuguesas apresentam excesso de peso e 13,5% já são obesas. Ou seja, em cada três crianças, uma apresenta excesso de peso.

Ainda se torna mais alarmante quando, perante avaliações anteriores, nomeadamente a de 2021/2022, se regista que o excesso de peso aumenta com a idade – 35,3% das crianças de 8 anos apresentavam excesso de peso, comparativamente com 29,8% das crianças de 6 anos.

Comportamentos sedentários, aumento do uso de computador para jogos eletrónicos (pelo menos 2 horas por dia), idas de automóvel para a escola (com uns pomposos 69,2% em contraste com os 20,3% das crianças que se deslocam a pé), são algumas das situações sinalizadas como potenciadoras destes registos que nos devem preocupar a todos e todas.

A forma como abordamos os problemas tem resultado num perpetuar de práticas e políticas que funcionam no fim da linha. As políticas de saúde pública têm de assentar cada vez mais na prevenção, garantindo melhores resultados em saúde, menores custos individuais e familiares.

Precisamos de alterar, nos diversos setores da sociedade, o hábito de olhar para o problema isoladamente, quando o que temos é uma evidência, mais do que óbvia, de que todos os nossos comportamentos irão ter impacto na nossa vida. E urge pugnar para que a vida dos mais vulneráveis não seja colocada em risco.

Se as causas estão identificadas, há que trazer soluções!

Integrar espaços naturais verdes nas escolas, incentivar atividades ao ar livre, garantir caminhos seguros na deslocação para a escola, ao invés da contínua promoção do uso do automóvel, como se verifica em Famalicão, são alguns exemplos. Mas podemos fazer mais, muito mais. Devemos assegurar cada vez mais o apoio de especialistas em nutrição para as famílias, em literacia alimentar e de bem-estar, entre tantas opções que quer o Estado central quer as autarquias têm a obrigação de promover.

Somos o que comemos e somos também como vivemos, numa sociedade onde cada vez mais assistimos ao isolamento e distanciamento com a natureza, é preciso refletir sobre isso e atuar para que não nos tornemos indivíduos totalmente desconectados com a nossa  saúde e bem-estar e assegurar que esses erros não se perpetuem pelas futuras gerações. Não podemos, igualmente, esquecer o papel que a alimentação tem na nossa saúde e, uma vez mais, garantir informação, formação, refeições de qualidade nas escolas, exigindo que os produtos respondem aos critérios nutricionais definidos, comer alimentos reais ao invés dos cada vez mais habituais alimentos processados, o que se revelará fundamental na prevenção de problemas de saúde.

 

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