Na freguesia de Castelões a luta política está ao rubro. O atual presidente da Junta, Francisco Sá, eleito pelo Partido Socialista, vai concorrer como independente com o apoio da coligação PSD-CDS. E a equipa de candidatos e apoiantes locais da coligação PSD-CDS está contra essa escolha.
Entretanto, o Partido Socialista uniu forças e lançou na corrida à presidência da Junta um militante histórico do partido, que foi eleito presidente da Junta de Castelões em dois momentos distintos: nas primeiras eleições para o poder local, em 1976, e em 1985.
Agora, um autodenominado “Grupo Por Castelões”, composto por cidadãos que representaram o PSD e o CDS na freguesia de Castelões, em comunicado enviado às redações, denuncia que em fevereiro de 2021 recebeu de Famalicão a informação que não teria o apoio dos partidos de direita e da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”.
Ora, é precisamente contra Francisco Sá, o ex-socialista que trabalha na Junta de Freguesia de Gavião e que em Castelões é agora apoiado pela coligação PSD-CDS, que os antigos apoiantes candidatos da coligação em Castelões se insurgem. Em causa está o facto de a candidatura de Francisco Sá também se chamar “Por Castelões”.
“O grupo ‘Por Castelões’ vem por este meio dar conhecimento da nossa estupefação e indignação pelo facto de termos conhecimento que o atual presidente da Junta de Freguesia de Castelões, eleito pelo PS e candidato “independente”, mas com o apoio da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”, ter usado o nosso nome para a sua candidatura”, sublinha o comunicado.
“Para que fique bem claro, nós não apoiamos, não nos identificamos e demarcamo-nos por completo do apoio da referida coligação ao atual presidente da Junta de Freguesia”, sublinham os militantes do PSD de Castelões.
E lembram que, em meados de fevereiro último, quando souberam que não teriam o apoio de Paulo Cunha, o líder do PSD-Famalicão, e de Ricardo Mendes, o líder local do CDS, tiveram “o bom senso de alterar o nome do nosso grupo de ‘Mais Castelões’ para ‘Por Castelões’.
Agora acusam Francisco Sá de alegado plágio. “Nós somos da opinião que se trata de um aproveitamento muito baixo e triste por parte do atual presidente da Junta de Freguesia ao se tentar colar ao nosso grupo, sem a nossa autorização e consentimento”, pode ler-se no comunicado.
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