No sábado passado, 12 de julho, o PAN Famalicão organizou uma conversa intitulada “Cuidar do ambiente, fortalecer a comunidade” que pretendeu sinalizar as preocupações da comunidade de Landim, com enfoque na área ambiental e ordenamento do território.
Perante a ameaça da abertura de um novo acesso que liga Landim à entrada da A7, em Seide, o partido que já no passado mostrou a sua oposição ao projeto, reforça que é urgente “pensar o concelho a médio e longo prazo” e que o ordenamento do território não pode ser feito “sem qualquer estratégia e planeamento” como tem ocorrido nos últimos anos da governação PSD/CDS.
Para Sandra Pimenta, candidata à Câmara Municipal, “numa altura em que o foco das políticas públicas têm, obrigatoriamente, de passar pela questão ambiental e os desafios que enfrentamos, assistir às declarações de Mário Passos é revelador que o futuro de Famalicão não está em boas mãos”.
“Se queremos um concelho melhor, sem dúvida que precisamos de evoluir na forma como vemos a comunidade, o concelho e todo o seu potencial de forma sustentável” destaca a candidata.
O partido é crítico em relação à opção adotada no passado, durante o mandato de Paulo Cunha, e que permitiu a instalação de uma indústria química de grandes dimensões em Landim. “Decisão essa que coloca, agora, uma maior pressão rodoviária no local”, destaca Sandra Pimenta.
“Não podemos piorar o que já é mau. A solução não está em abrir mais estradas. Já existem acessos alternativos. O que precisamos é garantir que os pequenos agricultores e empreendedores locais daquela zona não veem o seu património e projetos de uma vida completamente esquartejados”, finaliza Sandra Pimenta
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