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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 27 Abril 2024

População idosa é a única a aumentar em Famalicão

Em 10 anos a quantidade de pessoas com 65 ou mais anos a viver em Famalicão cresceu 42,5%. A pensar no envelhecimento da população do concelho, a Casa da Memória Viva desenvolveu um “Plano Local Integrado para as Demências”.

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Famalicão

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O concelho de Vila Nova de Famalicão inverteu a pirâmide demográfica. Os resultados do último Censos realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que do total de 133.574 pessoas a viver no concelho em 2021, 26.293 cidadãos tem idade igual ou superior a 65 anos. Aliás, esta foi a única faixa etária em que ganhou população na última década, o que significa um aumento de 42,5%.

“Aquele que era, há 20 anos, um dos concelhos mais jovens do país inverteu a pirâmide demográfica e está confrontado, hoje, com o envelhecimento da sua população”, destaca a Casa da Memória Viva.

Imagem INE

O número de famalicenses com demência é desconhecido. A Casa da Memória indagou “por várias vezes e junto de diferentes fontes” e nunca obteve resposta.

“Saber quantos e quem são, onde, como e com quem vivem e, sobretudo, do que precisam os famalicenses com demência” é um levantamento “absolutamente imprescindível”, destaca a Associação, salientando que “só através desse estudo se poderá articular uma resposta integrada a um problema com múltiplas dimensões”.

Enquanto esses dados não existem, a Associação faz uma extrapolação através dos dados da Organização Mundial de Saúde, que estima que mais de 55 milhões de pessoas (8,1% das mulheres e 5,4% dos homens com mais de 65 anos) vivem com demência atualmente.

“Adaptando à realidade famalicense, somos levados a considerar, pois, que cerca de 935 concidadãos nossos padecem de uma doença do foro cognitivo, que lhes condiciona fortemente a vida”, refere Carlos de Sousa, presidente da Casa da Memória Viva.

CASA DA MEMÓRIA VIVA DESENVOLVEU UM PLANO LOCAL PARA DEMÊNCIAS

Com o intuito de ajudar as pessoas levam a vida fortemente condicionada pela demência, a Casa da Memória Viva desenvolveu um “Plano Local Integrado para as Demências” e solicitou uma audiência com o presidente da Câmara Municipal.

A proposta foi apresentada a Mário Passos no passado dia 1 de junho, no âmbito da auscultação da comunidade à elaboração do Plano Estratégico do Município 2022-2030.

A Casa da Memória Viva entende que, à escala do concelho de Vila Nova de Famalicão, e apesar dos “sinais muitos positivos e incentivadores” que chegam de Riba de Ave, com o Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento de Demências da Santa Casa da Misericórdia, “é altura de os autarcas, as instituições do terceiro sector, as empresas e a rede de respostas sociais implantada no território priorizarem os nossos concidadãos com demência e os seus cuidadores e familiares”.

Além do diagnóstico e acompanhamento em unidades de saúde, entre as principais linhas de ação propostas no “Plano Local Integrado para as Demências” estão a formação e capacitação de cuidadores informais de pessoas com demência, envolver as farmácias e os farmacêuticos “que são aqueles quem reconhecem mais facilmente as pessoas com demência e melhor conhecem os respetivos cuidadores e familiares”, e a criação de uma bolsa gratuita de cuidadores. Proporcionar espaço público e interação social é outro dos pontos em destaque, uma vez que o isolamento e a solidão são dois dos maiores inimigos da pessoa com demência.

Refira-se que em setembro assinala-se o Mês e o Dia (21) Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. A data é dedicada à consciencialização para a situação e os impactos do tipo mais frequente de demência: a doença de Alzheimer, que afeta 55 milhões de pessoas em todo o mundo.

No próximo sábado, dia 24, a Casa da Memória Viva promove caminhada para lembrar a pessoa com Doença de Alzheimer. Além da dignificação e bem-estar das pessoas com perdas cognitivas, a Casa da Memória Viva visa também a salvaguarda, preservação, divulgação e engrandecimento do património cultural imaterial de Vila Nova de Famalicão.

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