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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 19 Abril 2024

PS critica atrasos e derrapagens nas obras do centro de Famalicão

Autarcas da Câmara e Assembleia Municipal avaliaram impacto da empreitada.

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Famalicão

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Eduardo Oliveira, vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e líder da comissão política do PS famalicense, promoveu uma visita às obras de reabilitação urbana do centro da cidade e diz ter ficado “muito preocupado” com o que viu, afirmando não acreditar na conclusão da empreitada até ao fim do mês de julho, a terceira data adiantada pela autarquia para a finalização das obras.

“Não acredito que as obras do centro de Famalicão fiquem prontas até 31 de julho”, afirmou Eduardo Oliveira, depois de ter visitado a Praça de D. Maria II e a Praça Mouzinho de Albuquerque (antigo campo da feira), espaços alvo de obras que já duram desde outubro de 2020 e que se arrastam no tempo, sem um fim à vista.

Na manhã deste sábado, 25 de junho, o autarca, que lidera a oposição socialista ao executivo liderado por Mário Passos, da coligação PSD/CDS, ouviu muitas críticas dos comerciantes “pela morosidade das obras, pelas soluções arquitetónicas e por falhas no planeamento das obras e no projeto, nomeadamente, por ficar a faltar uma solução de estacionamento subterrâneo, como o PS sempre defendeu”.

Ao lado de Eduardo Oliveira esteve o vereador Paulo Folhadela, o líder do grupo do PS na Assembleia Municipal, Jorge Costa, assim como membros das assembleias de freguesia de Famalicão e Calendário e de Antas e Abade de Vermoim. Além de autarcas, a comitiva socialista integrou o presidente da secção do PS-Famalicão, Ricardo Dias, e membros do secretariado concelhio do partido.

“O Partido Socialista lamenta que a maioria PSD-CDS, gasta por 20 anos de poder, não tenha dado ouvidos às nossas ideias. Agora quem sofre são os famalicenses. As obras ainda não estão prontas e o piso instalado, com uma pedra de má qualidade paga a peso de ouro, já está todo partido e todo sujo, nomeadamente junto ao Mercado Municipal”, explicou Eduardo Oliveira.

O vereador e líder do PS-Famalicão também ouviu queixas de falta de arvoredo. “O centro de Famalicão está transformado numa eira, que não pode ser frequentada pelas pessoas em dias de sol. Abateram as árvores e plantaram arbustos”, elucidou Eduardo Oliveira, lamentando também “os enormes prejuízos dos comerciantes pelo mau planeamento das obras”.

E o autarca do PS foi mais longe: “Garantiram aos comerciantes uma cidade para as pessoas e garantiram também que as obras iriam demorar um ano e vão demorar dois. É um engano de 100%. É inadmissível!”

Além disso, na opinião de Eduardo Oliveira, “as obras não vieram resolver os problemas da cidade, nomeadamente a questão relativa ao trânsito e à falta de estacionamento”. “Pelo contrário, depois das obras, a cidade de Famalicão vai ficar sem identidade e menos acolhedora”, vaticinou o autarca.

Esta visita dos autarcas do Partido Socialista teve por objetivo avaliar o ponto de situação das obras, numa altura em que o prazo de execução já foi largamente ultrapassado, assim como avaliar o impacto das obras no tecido comercial do centro da cidade de Vila Nova de Famalicão.

As obras no centro da cidade de Famalicão tiveram início em outubro de 2020. Inicialmente, o prazo de conclusão era de um ano. Porém, já passaram 9 meses e o prazo de conclusão foi duas vezes prorrogado.

Na última reunião do executivo municipal, os vereadores do PS levantaram a questão, tendo o presidente da Câmara aberto a porta a uma terceira prorrogação.

Em termos de orçamento, estas obras “são um exemplo de desperdício de dinheiros públicos”, considera Eduardo Oliveira, acrescentando que foram adjudicadas por 7,6 milhões de euros, mas já registam duas derrapagens orçamentais. Com impostos, as obras deverão custar um total de 9,5 milhões de euros, havendo a acrescentar mobiliário urbano e outros equipamentos. E o apoio financeiro da União Europeia é de apenas 3,5 milhões de euros.

“Com todos estes milhões gastos, é caso para dizer que o centro de Vila Nova de Famalicão merecia um poder municipal com brio e competência, com sentido de responsabilidade, que servisse efetivamente as pessoas e a sua cidade. Famalicão não merecia isto que está a acontecer”, afirmou o autarca socialista Eduardo Oliveira.

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