O plenário de militantes do PSD de Vila Nova de Famalicão, que se realizou este sábado, 10 de fevereiro, em Joane, ficou marcado pela apresentação das principais propostas inscritas no programa de governação da Aliança Democrática (AD) para as eleições legislativas, por entre “inevitáveis e contundentes críticas à governação socialista ao longo dos últimos anos”, segundo relatou o partido em nota de imprensa.
Jorge Paulo Oliveira, deputado à Assembleia da República desde 2011 e novamente candidato, sendo quarto na lista da AD pelo círculo de Braga, fez eco da confiança na eleição de Luís Montenegro como primeiro-ministro, perante um auditório repleto de militantes, entre os quais o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos – que chegou à reunião depois de ter participado num evento camarário em Requião –, e outros autarcas da coligação PSD-CDS.
“No próximo dia 10 de março, teremos uma oportunidade única de renovar a esperança, a confiança e a ambição de construir um Portugal mais justo e mais próspero. Uma oportunidade de unir os portugueses em torno de um projeto comum, que respeite a diversidade, a liberdade e a democracia”, afirmou Jorge Paulo Oliveira.
O também vice-presidente do PSD de Famalicão destacou que o Programa Eleitoral da AD resulta de um amplo debate e do trabalho de uma coligação de forças políticas que partilham a vontade de mudar Portugal através de uma visão reformista, moderna e humanista para o país.
“PSD, CDS-PP e PPM pretendem oferecer aos portugueses um projeto político de mudança com ambição reformista e moderação, assente em políticas que assegurem uma educação de qualidade, promovendo a igualdade de oportunidades, a exigência e a autonomia, que garantam o acesso a cuidados de saúde de qualidade e um Serviço Nacional de Saúde eficiente e que melhorem o acesso à habitação com vista à criação de cidades que sejam verdadeiramente sustentáveis”, apontou Jorge Paulo Oliveira.
ELOGIOS A MONTENEGRO
No rescaldo da vitória da AD nas eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores, embora por maioria relativa, foi notório o sentimento de confiança dos militantes social-democratas famalicenses em relação à vitória de Luís Montenegro nas eleições nacionais.
O próprio líder do PSD de Famalicão, Fernando Costa, assumiu essa convicção, elogiando as qualidades pessoais e políticas de Montenegro, que considera o líder político mais bem preparado para ser o futuro primeiro-ministro, e recordando a herança negativa deixada pela governação socialista, sobretudo nos últimos oito anos.
“Os socialistas são incapazes de fazer de Portugal um país próspero. O que vemos todos os dias é que os serviços públicos essenciais não funcionam. Seja na saúde, na educação ou na habitação. Tudo isto acontece porque o nosso país é mal governado. Falta capacidade e competência, mas falta, sobretudo, humanidade e visão”, referiu Fernando Costa.
Por isso, para o líder da concelhia famalicense, torna-se um imperativo cívico e político “dar um voto de confiança” à Aliança Democrática e assim oferecer uma “alternativa de esperança” para Portugal.
FERNANDO COSTA QUER JSD ELEGÍVEL
Fernando Costa vê também como “muito positivo” o regresso do CDS-PP ao Parlamento, considerando que a reedição da AD “é sinónimo da vontade destes partidos em repetir a nível nacional uma fórmula de sucesso, comprovada pelos bons resultados alcançados a nível local”.
No encontro com os militantes, o líder do PSD de Famalicão defendeu também que a JSD – estrutura juvenil dos social-democratas – deveria ter um lugar elegível nas listas do PSD pelo círculo de Braga nas eleições para a Assembleia da República, comprometendo-se a pensar numa proposta para o efeito.
Entretanto, o PSD de Vila Nova de Famalicão vai a votos para escolher uma nova comissão política no próximo dia 16 de março, no sábado seguinte às eleições legislativas.
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