Caros famalicenses, esta é a pergunta que todos devemos fazer antes de ir às urnas!
De forma consciente e com sentido cívico, vamos cumprir um dever e um direito.
Todos queremos o melhor para a nossa terra.
Mário Passos serve a Famalicão e aos famalicenses?
Serve ao partido ou à coligação, “Mais Ação, Mais Famalicão”, na qual se escuda e financia para se candidatar?
Analisemos:
- Não respeita as decisões democráticas;
- Dispensa as recomendações da presidente da concelhia;
- Ignora as tomadas de posição da JSD;
- Desfaz e refaz listas a seu bel-prazer: elimina esta, corta este, entra o outro, …
Que grande desordem! – nos tempos áureos de um afamado restaurante da terra, comia-se uma doce e refrescante sobremesa da casa: a trapalhada fria.
Esta trapalhada é calculada, calculista, não é doce nem é sobremesa que se sirva. Isto não é servir, é tirar da mesa de todos os famalicenses. Descaradamente.
Orçamentos absurdos para festas, obras, instituições, associações, adjudicações … tudo mal explicado ou mal orçamentado, tendo em conta que se trata de dinheiro público!
Tanta investigação na Câmara: PJ a entrar, PJ a sair; inquéritos a decorrer no Ministério Público; requisição de segurança para o Departamento de Urbanismo; … Tanta investigação a alegadas negociatas e silêncio.
Como um petiz feliz com o brinquedo poderoso que lhe puseram nas mãos. Vai ficando cada vez mais guloso
Repete-se a coreografia dos “casos e casinhos” que marcou a era de António Costa.
Ah! Este senhor não se apresenta como o candidato da coligação PSD/CDS?
Ou serve à empresa Mário Passos & Friends?
Se um homem faz as suas leis, então serve-se apenas e só a si mesmo.
Se a lei é a de Mário Passos, então estamos “sem lei nem rei”.
O rei está a tomar outros ares, mais mundanos ou, quiça, europeus.
Talvez Passos ande perdido entre Famalicão e Braga, a saborear doces e iguarias, lambuzando-se, como um petiz feliz com o brinquedo poderoso que lhe puseram nas mãos. Vai ficando cada vez mais guloso. Cautela: a gula não é mero capricho, é pecado capital.
Mário Passos premeia os famalicenses com as suas aparições e discursos pomposos, onde a vaidade e o ego fazem (quase) tanto ruído como a máquina de propaganda das suas redes sociais.
E a oposição? Onde está? Os cidadãos esperam que se levante e fale.
O que temos é silêncio.
Será próprio da época estival?
Ou será apenas mais uma concertação política feita nos bastidores, longe do olhar dos cidadãos?
É necessário trocar o improviso por seriedade, o favor por mérito e a propaganda por resultados e assumir deveres em vez de prometer facilidades. Urge elevar a fasquia: ética, rigor, competência, seriedade, responsabilidade e respeito tanto pelo dinheiro público como pelo bem comum.
Em resposta à pergunta “A quem serve Mário Passos?”: Famalicenses, Mário Passos não serve a Famalicão.
____________________
Os artigos de opinião publicados no NOTÍCIAS DE FAMALICÃO são de exclusiva responsabilidade dos seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal.
Comentários