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Vila Nova de Famalicão
Terça-feira, 19 Agosto 2025
Sandra Lobo
Sandra Lobo
Professora famalicense

 A quem serve Mário Passos?

É necessário trocar o improviso por seriedade, o favor por mérito e a propaganda por resultados e assumir deveres em vez de prometer facilidades.

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Sandra Lobo
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Professora famalicense

Famalicão

Caros famalicenses, esta é a pergunta que todos devemos fazer antes de ir às urnas!

De forma consciente e com sentido cívico, vamos cumprir um dever e um direito.

Todos queremos o melhor para a nossa terra.

Mário Passos serve a Famalicão e aos famalicenses?

Serve ao partido ou à coligação, “Mais Ação, Mais Famalicão”, na qual se escuda e financia para se candidatar?

Analisemos:

  • Não respeita as decisões democráticas;
  • Dispensa as recomendações da presidente da concelhia;
  • Ignora as tomadas de posição da JSD;
  • Desfaz e refaz listas a seu bel-prazer: elimina esta, corta este, entra o outro, …

Que grande desordem! – nos tempos áureos de um afamado restaurante da terra, comia-se uma doce e refrescante sobremesa da casa: a trapalhada fria.

Esta trapalhada é calculada, calculista, não é doce nem é sobremesa que se sirva. Isto não é servir, é tirar da mesa de todos os famalicenses. Descaradamente.

Orçamentos absurdos para festas, obras, instituições, associações, adjudicações … tudo mal explicado ou mal orçamentado, tendo em conta que se trata de dinheiro público!

Tanta investigação na Câmara: PJ a entrar, PJ a sair; inquéritos a decorrer no Ministério Público; requisição de segurança para o Departamento de Urbanismo; … Tanta investigação a alegadas negociatas e silêncio.

Como um petiz feliz com o brinquedo poderoso que lhe puseram nas mãos. Vai ficando cada vez mais guloso

Repete-se a coreografia dos “casos e casinhos” que marcou a era de António Costa.

Ah! Este senhor não se apresenta como o candidato da coligação PSD/CDS?

Ou serve à empresa Mário Passos & Friends?

Se um homem faz as suas leis, então serve-se apenas e só a si mesmo.

Se a lei é a de Mário Passos, então estamos “sem lei nem rei”.

O rei está a tomar outros ares, mais mundanos ou, quiça, europeus.

Talvez Passos ande perdido entre Famalicão e Braga, a saborear doces e iguarias, lambuzando-se, como um petiz feliz com o brinquedo poderoso que lhe puseram nas mãos. Vai ficando cada vez mais guloso. Cautela: a gula não é mero capricho, é pecado capital.

Mário Passos premeia os famalicenses com as suas aparições e discursos pomposos, onde a vaidade e o ego fazem (quase) tanto ruído como a máquina de propaganda das suas redes sociais.

E a oposição? Onde está? Os cidadãos esperam que se levante e fale.

O que temos é silêncio.

Será próprio da época estival?

Ou será apenas mais uma concertação política feita nos bastidores, longe do olhar dos cidadãos?

É necessário trocar o improviso por seriedade, o favor por mérito e a propaganda por resultados e assumir deveres em vez de prometer facilidades. Urge elevar a fasquia: ética, rigor, competência, seriedade, responsabilidade e respeito tanto pelo dinheiro público como pelo bem comum.

Em resposta à pergunta “A quem serve Mário Passos?”: Famalicenses, Mário Passos não serve a Famalicão.

 

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