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Vila Nova de Famalicão
Quarta-feira, 15 Maio 2024

Sepulturas do século XI descobertas em Famalicão

Autarquia anuncia que Castro de S. Miguel-o-Anjo vai ser alvo de um projeto de valorização patrimonial.

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Famalicão

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A confirmação de que o Castro de S. Miguel-o-Anjo, em Vila Nova de Famalicão, foi local de vivência humana desde o segundo milénio a. C. chegou depois de concluídos os trabalhos de escavação realizados entre fevereiro e dezembro de 2021.

Na altura, foram identificadas várias estruturas medievais nomeadamente sepulturas e alguns muros que poderão ter pertencido ao edifício fortificado, tantas vezes associado ao local.

Os trabalhos de escavação foram coordenados por uma equipa de arqueólogos tendo contado com o apoio e logística do Gabinete de Arqueologia do Município de Vila Nova de Famalicão bem como, com a participação de voluntários do Banco de Municipal de Voluntariado. As escavações concentraram-se na parte mais elevada do povoado (Acrópole), onde foram intervencionados três setores.

Refira-se que o Castro de S. Miguel-o-Anjo se encontra classificado como imóvel de interesse público desde 1990.

Para as além das descobertas arqueológicas que permitiram comprovar que o local teve ocupação humana, também se detetaram estruturas circulares relacionadas com a Idade do Ferro. Mas muitas foram destruídas para que as suas pedras fossem reaproveitadas na construção dos edifícios medievais.  Ficou, contudo, nos níveis de revolvimento uma grande quantidade de espólio cerâmico indício de que a acrópole teve uma forte ocupação durante a este período cronológico.

Da Idade do Bronze recolheram-se materiais cerâmicos e pétreos que sugerem a possibilidade de se poderem identificar níveis de ocupação daquela época.

Para o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, “os resultados obtidos com estes trabalhos permitiram confirmar a importância do local possibilitando também, o arranque da valorização do espaço, que se encontra em fase de projeto, e se vai associar a outros projetos em curso por parte do município, como por exemplo a rede de trilhos atualmente em desenvolvimento pelo pelouro do Desporto”.

Entretanto foram já colocados painéis informativos no Monte de São Miguel-o-Anjo marcando cada um dos acessos com um painel de sensibilização e informação ao visitante, destacando a entrada em Zona Arqueológica, espaço de cultura onde os trajetos devem respeitar os vestígios e a proteção do património, estando, também os comportamentos em harmonia com a fauna e a flora existentes.

No topo do Monte, painéis acolhem e identificam a memória do espaço, com informação que permitirá o reconhecimento de uma história, identidade e herança comuns, e uma fruição de um espaço onde a cultura e o ambiente se unem.

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