Os resultados do País foram replicados em Vila Nova de Famalicão e Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito para o seu segundo e último mandato de cinco anos na Presidência da República.
Marcelo registou 37.678 votos no concelho de Vila Nova de Famalicão, representando 64,78% do eleitorado famalicense. Não foi uma votação esmagadora, longe disso. Basta lembrar que, nas Autárquicas de 2017, o candidato apoiado pela coligação PSD-CDS, Paulo Cunha, contabilizou mais de 51.435 votos (uma percentagem de 67,67%).
Ora, Marcelo Rebelo de Sousa contava com o apoio do PSD e do CDS, e dispunha, também, da liberdade de voto concedida pelo PS aos seus eleitores.
Ana Gomes, uma socialista que não contou com o apoio do seu partido, conseguiu o segundo lugar em Famalicão, tendo recolhido 7285 votos (12,75%), que foram suficiEntes para bater André Ventura.
O candidato da extrema-direita revela-se a surpresa destas eleições. Em Famalicão obteve 5711 votos (9,82%) – uma fasquia que, em eleições autárquicas, significaria a eleição de um vereador para o Chega!.
Outra grande surpresa em Famalicão foi Vitorino Silva, o candidato da freguesia de Rans, concelho de Penafiel, que obteve 2225 votos nas 34 freguesias famalicenses, tendo ficado à frente de Marisa Matias (1934 votos), Tiago Mayan (1920 votos) e João Ferrreira (1408 votos).
O último lugar de João Ferreira em Vila Nova de Famalicão significa a pulverização da influência comunista no concelho, o que não deixa de ser preocupante para o PCP, sobretudo tendo em conta a forte industrialização do território famalicense – o concelho mais exportador do Norte do País.
Realce, também, para a grande participação dos famalicenses nestas eleições presidenciais. Dos 119.550 eleitores inscritos em Famalicão foram às urnas 59.747 pessoas, ou seja, 49,98% dos inscritos. No país votaram apenas 39% dos eleitores inscritos.
RESULTADOS FREGUESIA A FREGUESIA