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Sexta-feira, 29 Março 2024

Empresas de Famalicão exportam o dobro do que compram ao estrangeiro

Famalicão tem a maior economia do Norte de Portugal. As empresas exportam o dobro daquilo que compram ao estrangeiro. Paulo Cunha e o PS já reagiram aos dados.

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As empresas com sede no concelho de Vila Nova de Famalicão exportam praticamente o dobro daquilo que compram ao estrangeiro.

Em 2019, as empresas famalicenses voltaram a ultrapassar a fasquia dos dois mil milhões de euros de vendas ao estrangeiro, fazendo de Famalicão o município mais exportador do Norte e o terceiro mais exportador do país, atrás de Lisboa e Palmela.

Tendo em conta que Lisboa importa mais do que aquilo que exporta – e que tem liderança nas exportações por acolher as sedes de muitas grandes empresas, mas não dispõe das unidades produtivas –, e lembrando que Palmela consegue o segundo lugar nas exportações praticamente à boleia da Volkswagen Autoeuropa, os números demonstram que a economia de Vila Nova de Famalicão é extremamente saudável.

DADOS ANTERIORES À PANDEMIA

Segundo dados relativos às transações comerciais realizadas em Portugal durante o ano de 2019 – os últimos conhecidos –, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, Famalicão volta a surgir como o terceiro município mais exportador do país, tendo as empresas com sede no concelho exportado bens no montante total de dois mil e 29 milhões de euros. Ao mesmo tempo, importaram bens no valor total de mil e 115 milhões de euros.

Feitas as contas, em 2019, antes da crise pandémica provocada pelo coronavírus, o concelho de Famalicão contribuiu com um saldo positivo de 915 milhões de euros para a balança comercial entre Portugal e o estrangeiro.

A MAIOR ECONOMIA DO NORTE

As exportações famalicenses são muito impulsionadas pela Continental Mabor, empresa considerada como a mais rentável do grupo alemão e uma das empresas portuguesas que mais vendem para o estrangeiro.

Porém, a força exportadora de Vila Nova de Famalicão, que transforma o concelho na principal economia do Norte do país, assenta no facto de o território famalicense acolher perto de 15.000 empresas, que representam um volume de negócios na ordem dos cinco mil milhões de euros, segundo dados revelados pela Câmara Municipal.

Perto de duas mil sociedades empresariais são da indústria transformadora, que dão um contributo líquido importante para as contas nacionais e para a empregabilidade do país.

PAULO CUNHA NÃO FICOU SURPREENDIDO

“Somos um município que faz, que produz e que contribui para a economia nacional”, comentou, a propósito, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, que, segundo observação da sua assessoria de imprensa, não ficou surpreendido com os números.

“É conhecido o ADN empresarial de Vila Nova de Famalicão, formado ao longo de várias gerações de grandes empresários, que foram sucessivamente legando às gerações subsequentes um território fortemente marcado pelo saber-fazer e pela apetência para o investimento industrial”, destacou o autarca.

PS FELICITA PATRÕES E TRABALHADORES

Também o Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão veio a público felicitar “patrões e trabalhadores” e dar os “parabéns” a todos os agentes “que, no seu dia-a-dia, tornam possíveis estas notícias encorajadoras”.

A comissão política liderada por Eduardo Oliveira destaca “o esforço de todos os envolvidos nesta construção coletiva e reconhece a importância e o relevo fundamental que empresários e trabalhadores, em conjunto, possuem na obtenção destes números”. “O mérito é todo vosso! Que ninguém vos retire esta conquista e se promova com o vosso trabalho”, rematou o PS-Famalicão na sua nota.

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