“Um presidente de Câmara que espera pelas eleições para fazer o que já devia ter sido feito há muito tempo não é sério. Só demonstra que está mais preocupado com o seu futuro político do que com o futuro dos famalicenses e que a sua única estratégia é mesmo a da caça ao voto e do eleitoralismo”. A afirmação é de Alexandra Moreira, coordenadora da secção do PS-Famalicão, em comunicado, a propósito de duas medidas recém-anunciadas pela autarquia e que foram propostas pelo Partido Socialista “no início do mandato”.
Durante a reunião de Câmara desta manhã, 15 de maio, Paulo Folhadela, vereador do Partido Socialista (PS), criticou “a estratégia eleitoralista” do presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão e lamentou que Mário Passos tenha esperado “pelo fim do mandato avançar com duas propostas apresentadas pelo Partido Socialista no início do mandato”.
O vereador do PS recordou que, logo no início do atual mandato, o partido apresentou publicamente, pela voz do candidato à Câmara Eduardo Oliveira, “duas propostas fundamentais para a segurança e bem-estar da população”: a construção de uma rotunda na VIM, na saída para a freguesia de Mogege, e a aquisição do terreno do campo da feira, onde se encontram os lavradores.
“VÉSPERAS DE ELEIÇÕES”
“Passados quase quatro anos, somos agora, em vésperas de eleições, brindados com a concretização destas duas medidas, que já deviam ter sido uma prioridade desde o primeiro dia do mandato”, lamentou Paulo Folhadela.
Em comunicado, o PS lamenta o atraso das propostas e que Mário Passos esteja “mais preocupado em servir-se dos famalicenses do que em servi-los”.
“Estes atrasos tiveram consequências reais e negativas para os famalicenses: o elevado número de acidentes, muitos deles graves, na saída para Mogege, e os prejuízos sofridos pelos lavradores e comerciantes do campo da feira, que se deparam há anos com um terreno transformado num autêntico lamaçal em dias de chuva, afastando os clientes”, afirma Alexandra Moreira.
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