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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 20 Abril 2024
Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

Quem toma conta de nós?

Ninguém constrói um futuro, renegando o seu passado.

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Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

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Num país cada vez mais envelhecido, quem sobrará para tomar conta dos idosos? De acordo com o estudo realizado por investigadores do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde da Universidade de Aveiro, até 2050, o rácio de potenciais cuidadores informais vai cair.

A situação é preocupante: os cinco potenciais familiares e amigos que existem atualmente para cuidar de um idoso passarão para dois (entre 45 e 64 anos) para cada idoso com mais de 80 anos.

Não é fácil envelhecer em Portugal. Nunca o foi! Há uma significativa população envelhecida, sem acesso a cuidados de saúde. Muitos dos idosos vivem sozinhos sem retaguarda familiar, muitas vezes nem são capazes de saber o que é melhor para si.

Acontece que, em Portugal, a chamada terceira idade precisa de se constituir como uma prioridade, centrada em políticas sociais diferenciadas. O Estado social, aquele que deveria amparar-nos, tem sido incapaz de criar âncoras protetoras.

Precisamos de medidas mais concretas de caráter mais profundo acerca da forma como prestamos os cuidados às pessoas idosas, da forma como nos posicionámos enquanto cuidadores, de sermos capazes de debater o papel das pessoas idosas na sociedade.

É urgente uma rutura com os pensamentos depreciativos em relação á terceira idade. Temos de aprender com os erros, focarmo-nos em novas formas de atuação mais humanizadas, mais empáticas, para construirmos uma sociedade mais justa.

Que o verbo cuidar ganhe uma nova forma de enquadramento na forma como cuidamos. Esperam-se, pois, medidas eficazes em prol daqueles a quem tanto devemos. Porque ninguém constrói um futuro, renegando o seu passado.

 

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Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.
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