O mês de setembro começou da pior forma para muitos cuidadores informais, que viram os seus apoios cortados pelo Instituto da Segurança Social (ISS), afirma o PS-Famalicão em comunicado.
“Trata-se de um retrocesso nacional grave, que atinge diretamente milhares de famílias que vivem todos os dias a realidade de cuidar de quem mais precisa. Em Vila Nova de Famalicão, esta realidade é particularmente sentida. São milhares os homens e mulheres que cuidam dos seus familiares – muitas vezes sem apoio, sem descanso e sem o devido reconhecimento”, destaca o PS-Famalicão.
Para Eduardo Oliveira, candidato à presidência da Câmara Municipal, esta situação não pode continuar: “Enquanto futuro presidente da Câmara, nunca deixarei de apoiar os cuidadores informais. A minha prioridade é cuidar de todos os famalicenses. A política só faz sentido quando se traduz em proximidade, justiça e ação concreta. E cuidar de quem cuida é, para mim, um dever de consciência e de humanidade”.
Nesse sentido, Eduardo Oliveira assume o compromisso de implementar “medidas reais e estruturadas” no concelho. Entre as medidas está a criação de um Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal, espaço de atendimento e acompanhamento, oferecendo informação, aconselhamento jurídico e social, apoio psicológico e orientação sobre recursos.
Entre outras medidas o candidato pretende ainda o fomento da criação de grupos de ajuda mútua; em articulação com as IPSS; dar corpo à rede de “Respiro Familiar” com estruturas temporárias para descanso dos cuidadores e que, no limite, pode culminar no projeto maior da “Casa do Cuidador”; a criação do Cartão do Cuidador, com descontos no comércio local; e serviços de teleassistência para cuidadores geograficamente isolados.
“O amor não chega. É preciso proximidade, estrutura e políticas públicas que valorizem quem cuida. É isto que faremos em Famalicão”, conclui Eduardo Oliveira.


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