Quatro bancos fecham em Ribeirão. Santander sai este mês

Ribeirão fica sem serviços bancários este mês. É uma situação dramática para muita gente, em especial para idosos, para cidadãos sem mobilidade e para aquelas pessoas que não têm acesso à Internet, nem familiaridade com as transações bancárias online.

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A vila de Ribeirão ficou sem serviços bancários. Fotografia PEDRO COUTO/VIVER A NOSSA TERRA

Em poucos meses, a vila de Ribeirão viu encerrados os seus quatro balcões bancários, outrora símbolos da pujança económica da freguesia famalicense. Cerca de 10 mil pessoas ficaram com o banco mais próximo no vizinho concelho da Trofa.

Em Ribeirão, os serviços bancários ficam agora confinados a dois postos da rede multibanco nos supermercados Lidl e Continente. A Junta de Freguesia, por seu lado, está a tentar instalar uma máquina da rede multibanco nas suas instalações.

BPI, Millennium BCP e Novo Banco já deixaram a Avenida 3 de Julho, uma das artérias centrais da vila. E o Santander, que chegou a dar a ideia de que iria continuar aberto, captando os clientes dos outros bancos, acabou por também decidir fechar a porta, o que, segundo apurou o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, se concretiza até ao fim deste mês de novembro.

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Esta situação, que decorre de um processo de digitalização da economia que não olha às condições do mercado para reduzir despesas, é dramática para muita gente, em especial para os idosos, para os cidadãos sem condições de mobilidade e para aquelas pessoas que não têm acesso à Internet, nem familiaridade com as transações bancárias online.

“É um duro golpe na qualidade de vida de 10 mil ribeirenses”, considera o empresário do setor do turismo Hélder Filipe Costa, figura conhecida em Ribeirão e no concelho de Vila Nova de Famalicão, pela sua militância política no PSD, e sobretudo da JSD, de cuja concelhia foi presidente.

Na sua estreia como cronista do NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, numa coluna intitulada “Ventos e Marés”, Hélder Filipe Costa escreve sobre “este tsunami” que varreu os serviços bancários de Ribeirão.

O cronista considera que não foi feito tudo para evitar a situação, nomeadamente por parte do poder político local, e insiste que é necessário fazer alguma coisa.

Leia a crónica de Hélder Filipe Costa clicando aqui: Um ‘tsunami’ que arrasou a banca na vila de Ribeirão.

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