No sábado, 20 de setembro, a CDU de Vila Nova de Famalicão apresentou publicamente as suas linhas programáticas no Espaço Eixo – Atelier Cultural, “num encontro que juntou muitas e muitos famalicenses determinados a romper com décadas de políticas que privilegiam interesses privados, em detrimento do bem-estar coletivo”, refere em comunicado. Na sessão, marcada pelos apelos à participação, a CDU reafirmou o seu “compromisso com os direitos, com os serviços públicos e com políticas em que as pessoas sejam colocadas em primeiro lugar – porque é tempo de avançar”.
O candidato da CDU à Câmara Municipal, Sílvio Sousa, iniciou a apresentação das principais linhas programáticas da sua candidatura, denunciando a governação PSD/CDS que, ao longo de 24 anos, “adiou respostas estruturais e acumulou promessas por cumprir”.
A seu lado, Tânia Silva, candidata à Assembleia Municipal, traçou o fio do trabalho da CDU na Assembleia, afirmando ter sido “uma oposição coerente, ativa e comprometida com a defesa dos serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores e das populações do concelho, ou seja, uma intervenção firme em defesa da saúde pública, da habitação digna, dos direitos laborais e da autonomização real das juntas de freguesia”.
A seguir, Sílvio Sousa, na sua segunda intervenção, expôs os eixos estratégicos da sua candidatura e as propostas concretas para áreas-chave como ambiente, habitação, saúde, transportes, cultura, emprego e reforço do poder local.
A CDU refere que a sessão transformou-se em “espaço de luta cívica, já que o tempo previsto para as intervenções tornou-se insuficiente face à forte presença e participação do público, que colocou questões incisivas e exigiu compromissos concretos”. “Esta intervenção popular comprova que há em Famalicão uma disposição clara para lutar por políticas que valorizem o trabalho, protejam os serviços públicos e garantam condições dignas de vida para todas as comunidades do concelho”, destaca a CDU.
No final do momento político, seguiu-se um ambiente de festa e afirmação cultural com o concerto da banda Hills Union, “lembrando que a cultura é também campo de intervenção e mobilização popular”.
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