O Chega de Vila Nova de Famalicão denuncia, em comunicado, “o estado de abandono e degradação a que foi votado o edifício histórico da Tipografia Minerva”, que o partido considera “um dos símbolos culturais, políticos e arquitetónicos mais relevantes do concelho”.
“A fachada esteve recentemente em risco de desmoronamento, obrigando a Câmara a instalar estruturas de contenção de emergência — um gesto tardio que comprova anos de desleixo por parte dos sucessivos executivos municipais”, alerta o partido.
O candidato do Chega à Câmara Municipal, Pedro Alves, lamenta que o poder local tenha permitido que um património desta envergadura chegasse a tal ponto de degradação: “A Tipografia Minerva é um marco da nossa história e um exemplar da arquitetura urbana do início do século XX, que enriquece o nosso centro histórico. Foi ali que se imprimiram jornais, livros e postais que deram voz ao republicanismo, à cultura e à identidade famalicense. O abandono a que foi sujeita é um reflexo de décadas de negligência. A nossa história não pode ser tratada como entulho urbano.”
O Chega defende que a Tipografia Minerva deve ser reabilitada e devolvida à comunidade, “tornando-se um espaço cultural e educativo de referência no concelho”. Pedro Alves sublinha que a recuperação da Tipografia Minerva pode ser apoiada por fundos comunitários de regeneração urbana e cultural, em parceria com associações locais e entidades ligadas à cultura e ao património.
“Não basta segurar fachadas a cair. É preciso dar vida ao nosso património. O Chega propõe que a Tipografia Minerva seja recuperada, preservada e transformada num polo cultural que honre o passado, valorize o seu património arquitetónico e sirva o futuro de Famalicão”, afirma o candidato.
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