“Famalicão é um concelho muito seguro”, afirma Mário Passos

Presidente da Câmara de Famalicão diz que [invasão das urgências] “foi um caso isolado”. Autarquia reuniu o conselho municipal de segurança. A falta de interação entre forças de segurança foi um dos temas discutidos.

Comentários

2 min de leitura

O Conselho Municipal de Segurança reuniu esta quinta-feira, dia 24. A reunião aconteceu dois dias depois de um grupo invadir as urgências de Famalicão e provocar três feridos. Participaram na reunião o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, a Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA).

À saída da reunião, em declarações aos jornalistas, Mário Passos afirmou que “foram evidenciados défices”, nomeadamente no que respeita à “escassez de meios da PSP e falta de interação” com a Guarda Nacional Republicana (GNR). 

O presidente da Câmara defende a criação de “protocolos de atuação para casos extraordinários como este em todos os territórios, coordenados pelas direções nacionais de cada uma das forças” e diz que vai lançar essa ideia ao Ministério da Administração Interna. 

- Publicidade -

Para Mário Passos, “se houvesse interação a GNR também teria aparecido no local”. No entanto, acredita que este “é um caso isolado” e que “Famalicão é um concelho muito seguro”. 

Segundo o autarca de Famalicão, a PSP e a Administração do CHMA consideram reforçar o plano de ação entre a empresa de segurança privada e esta força de segurança pública, no âmbito do CHMA.

A Câmara Municipal colocou-se à disposição para ajudar na instalação do novo sistema de videovigilância do Centro Hospitalar, que no momento está em fase de remodelação – o que afetou a investigação em curso. 

“Não podemos deixar de punir os prevaricadores”, afirmou o presidente da Câmara. Após a reunião, Mário Passos informou que houve um reforço da equipa de investigação criminal e que PSP destacou mais agentes para esta tarefa. 

A Câmara prevê a realização de uma nova reunião do conselho municipal de segurança, desta vez em modalidade alargada, no espaço de 10 a 15 dias. Segundo Mário Passos, o objetivo será “desenhar planos de ação e articulação efetiva entre todos” e, nesse sentido, “desenvolver um projeto piloto em Famalicão”.

Comentários

Notícia anterior

Agrupamento de escolas de Ribeirão vence concurso nacional com lancheira escolar inovadora

Notícia seguinte

Câmara de Famalicão abate mais árvores saudáveis no centro da cidade e é alvo de críticas

- Publicidade -
O conteúdo de Notícias de Famalicão está protegido.