O Secretário-Geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, esteve este sábado, 26 de julho, em Vila Nova de Famalicão, para participar na apresentação pública das listas do PS à Câmara Municipal e às 39 Assembleias de Freguesia.
Acompanhado por Eduardo Oliveira, candidato socialista à presidência da Câmara Municipal, a sessão decorreu durante a tarde, no Parque da Devesa, “num ambiente de forte mobilização política, com momentos culturais e de convívio intergeracional”.
Durante a iniciativa, Eduardo Oliveira anunciou ainda a construção de 600 habitações a custos controlados nos primeiros quatro anos de mandato, com apoio do Portugal 2030.
JOSÉ LUÍS CARNEIRO TEM “TOTAL CONFIANÇA” EM EDUARDO OLIVEIRA
Refira-se que José Luís Carneiro transmitiu “total confiança” na candidatura liderada por Eduardo Oliveira, testemunhando “a energia transformadora e o compromisso com as pessoas como marcas distintivas do projeto socialista para o concelho”.
O líder socialista considerou que “esta é uma candidatura que inspira confiança, composta por homens e mulheres preparados, comprometidos com o serviço público e com uma ideia clara de futuro para Famalicão”.
José Luís Carneiro sublinhou ainda que o PS apresenta “uma alternativa sólida, assente em propostas concretas e num conhecimento real do território”.
600 HABITAÇÕES A CUSTOS CONTROLADOS NOS PRIMEIROS QUATRO ANOS
No seu discurso, Eduardo Oliveira anunciou uma das medidas estruturantes da candidatura: a construção de 600 habitações nos primeiros quatro anos de mandato, com um objetivo de 150 novas casas por ano.
O candidato explicou que o investimento será concretizado com recurso a financiamento no âmbito do Portugal 2030, que prevê apoios a operações públicas de habitação acessível, entre elas a modalidade de habitação a custos controlados, conforme previsto no regulamento nacional para promoção deste tipo de oferta.
O projeto será ainda apoiado por investimento municipal, “com medidas complementares como a redução de tarifas e impostos, e a cedência de terrenos a custo zero a construtoras, mediante contratos de modelo cooperativo”.
“Famalicão vive uma enorme pressão no mercado da habitação. Temos de garantir que os jovens podem construir aqui a sua vida, que os mais velhos não são empurrados para as periferias e que as famílias têm alternativas dignas e seguras”, afirmou Eduardo Oliveira, salientando que “esta medida é um compromisso com a justiça social e com o futuro do concelho”.
Eduardo Oliveira explica que esta política habitacional se integra numa visão estratégica mais ampla para um concelho “mais justo, mais equilibrado e com oportunidades para todos”.
“RESPOSTA AOS ANSEIOS DA POPULAÇÃO”
O programa da candidatura, acrescentou, responde aos desafios concretos da população: “Temos uma proposta responsável e mobilizadora, com soluções para a habitação acessível, para a saúde, para o envelhecimento digno, para os transportes e para o desenvolvimento económico. Famalicão precisa de um novo tempo político, mais próximo e mais participativo”.
Eduardo Oliveira voltou ainda a destacar a proposta de “criação de um movimento cívico da sociedade famalicense com o propósito de construir um novo Hospital em Vila Nova de Famalicão”. O objetivo será “garantir melhores condições para utentes e profissionais, reforçando a qualidade dos cuidados de saúde no concelho”.
O candidato socialista alertou para os impactos da saída do Hospital de Santo Tirso da esfera pública e sublinhou “a urgência de dotar o município de um equipamento moderno, acessível e com mais valências clínicas”.
OUTRAS PROPOSTAS DA CANDIDATURA
Sob o lema “A Mudança”, a candidatura de Eduardo Oliveira pelo PS Famalicão apresenta-se com uma visão estratégica para um concelho mais justo, participado e equilibrado. Recorde-se que entre os principais eixos do programa estão políticas para habitação acessível, a criação de um Centro Municipal Geriátrico, o reforço da cooperação com IPSS, mais vagas em creches e melhores condições na saúde, transportes e apoio ao comércio local através de um Conselho Estratégico Empresarial.

O evento contou ainda com um programa cultural “que reforçou a dimensão inclusiva da iniciativa”. O músico Luís Represas subiu ao palco ao final da tarde e a animação prolongou-se pela noite com os DJ’s Jorge Humberto e Mark Knox, num ambiente pensado para acolher toda a comunidade.
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