“O Lado Esquerdo”, da famalicense Marta Duque Vaz, sobe ao palco do Coliseu do Porto este fim de semana

Espetáculo está no Coliseu Porto Ageas no sábado e domingo, dias 21 e 22 de maio, às 19 horas.

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Sobe ao palco do Coliseu do Porto no próximo fim de semana, dias 21 e 22 de maio, o monólogo “O Lado Esquerdo”, da autoria da famalicense Marta Duque Vaz. Jornalista, Marta Duque Vaz é licenciada em antropologia e pós-graduada em economia social, e autora de “A Senhora Clap”, livro do Plano Nacional de Leitura, que foi adaptado a uma peça de teatro no Brasil.

Este novo projeto cénico, interpretado por Sonja Valentina, nasce com o objetivo de incentivar o teatro português e a escrita de autores portugueses, abordando temas como a solidão, a doença mental, as relações familiares, a traição, a morte, as crenças e religiões, o bem e o mal.

No dia 21, sábado, às 17h30, haverá também uma tertúlia no Bar do Coliseu, a partir de alguns temas abordados no espetáculo, com a presença de Rosa Alice Branco, poeta e ensaísta, e Miguel Carvalho, jornalista e autor de diversos livros. Será momento para conversar e apreciar as fotografias da Carla de Sousa, co-autora do livro onde o monólogo surge na íntegra, com uma breve introdução à leitura feita por Rosa Alice Branco. Sobre as fotografias falará Pedro Trindade.

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“O Lado Esquerdo” estreou no passado dia 19 de novembro, no Auditório Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés e, entretanto, já subiu a outros palcos. Inspirado num texto homónimo de Marta Duque Vaz, a história desenrola-se a partir de um inusitado e-mail que um colega de trabalho envia a Isabel, falando-lhe com minúcia de tudo o que tem observado, diariamente, no seu lado esquerdo, projetando nele, nesse lado mais visível do seu corpo, uma vida fora dali e uma outra, dentro de si.

Com encenação e dramaturgia a cargo de Daniel Freitas, Sonja Valentina assume o desafio de dar corpo e voz à intimidade desta mulher a beirar os 50 anos, propondo ao público o exercício de autorreflexão, de questionamento a partir dos mais recônditos e triviais pensamentos, tantas vezes indizíveis. António, confessa que a partir desta observação diária do seu lado esquerdo, uma vontade inominável de aproximação, afirmando sem hesitação, ser o homem que melhor conhece o seu lado esquerdo. Por sua vez, Isabel confessa todas as mulheres que habitam o seu Lado Esquerdo, fala-lhe da imortalidade da juventude, de afetos e raivas, da força inexplicável que tudo faz acontecer, mesmo sem fé.

FICHA TÉCNICA
Texto:Marta Duque Vaz
Interpretação:Sonja Valentina
Encenação,Dramaturgia e Adaptação:Daniel Freitas
Voz Off:Pedro Ramalho
Figurinos e Cenografia:Paulo Alvarez Veloso
Desenho de Luz:Sérgio Gaspar
Banda Sonora:Pedro Cecílio
Produção executiva:Sonja Valentina
Duração prevista:50 minutos
Classificação etária:M16

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