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Quarta-feira, 23 Julho 2025

Espaço público ao abandono representa risco para cidadãos em Vale São Cosme

Situação foi denunciada à Câmara Municipal há mais de um ano.

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Famalicão

“Uma situação de degradação e abandono” de um espaço público na Rua dos Cedros, na freguesia de Vale de São Cosme, no concelho de Famalicão, “cuja resolução tem sido sucessivamente adiada por parte das entidades competentes”, está a preocupar moradores da região.

Em declarações ao NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, um morador da freguesia afirma que “o caso em questão não é novo”. De acordo com relatos obtidos pelo nosso jornal, a Câmara Municipal foi, “formalmente e por diversas vezes”, alertada para “o estado do espaço”.

Em março deste ano a autarquia garantiu que seria realizado o ajardinamento do local. “No entanto, quatro meses depois, nada foi feito”, afirma. O NOTÍCIAS DE FAMALICÃO contactou a Câmara Municipal, mas, até ao momento, não obtivemos resposta.

“O local continua com buracos abertos, sem qualquer sinalização, representando um risco real e iminente para os cidadãos. Trata-se de uma zona com alguma vivência urbana, apesar do seu contexto rural, sendo comum ver-se famílias, crianças e idosos em passeio, especialmente ao final do dia”, alerta.

“O problema agrava-se com o facto de o espaço estar a ser utilizado como ponto de repouso de animais e como depósito de lixo, acumulado ao longo do tempo, aumentando o risco de insalubridade e degradação do espaço público”, destaca o morador.

Entre as situações de perigo, destaque para uma situação que ocorreu há poucos dias, quando “uma criança passou, inadvertidamente, sobre um dos buracos, perante o alarme dos pais — totalmente alheios ao perigo por falta de sinalização”.

“Considero esta situação inaceitável e reveladora de negligência por parte das autoridades locais”, refere o morador da freguesia, salientando que “ao fim de mais de um ano de interações e promessas não cumpridas”, sente-se na obrigação de expor publicamente o caso, esperando assim “contribuir para uma ação efetiva das entidades competentes”.

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