Há anos que Vila Nova de Famalicão é governada pelo mesmo grupo.
Podemos mesmo dizer que: por um círculo fechado de amigos que se revezam no poder como se a cidade fosse um bem pessoal ou de uma herança de familiar se tratasse.
A lista é bem grande e há medida que o tempo passa vai ficando ainda maior.
Temos a maioria da comunicação social local que faz vénia ao executivo e não faz notícia das trapalhadas que todos os dias acontecem.
Para isso acontecer, distribuem sorrisos e palmadinhas nas costas. Chega a ser caricato os textos apresentados pela maioria da comunicação social famalicense.
Nós, famalicenses, esperamos ano após ano que as promessas sejam cumpridas.
Esperamos por estradas dignas, por serviços públicos eficientes, por uma cultura que não seja só fachada.
Vamos lá fazer então um exercício de reflexão?
Há gerações que já cresceram a ver os mesmos rostos no poder, jovens partiram porque não viram oportunidades na sua terra, negócios fecharam enquanto prosperam hipermercados e rotundas.
O nosso concelho está na sombra do desenvolvimento e quem diz que crescimento é desenvolvimento não percebe nada disto ou gosta de ser enganado.
Vivemos há mais de duas décadas num concelho onde ser Presidente de Câmara tornou-se um ato herdado.
Com ideias esgotadas, a coligação PSD-CDS está novamente a confiar no voto “automático” do povo.
Será que achamos normal que os cargos de extrema influência importância sejam ocupados desta forma sem ser preciso fazer muito?
No meu entender a pergunta merece debate e estamos no tempo certo para isso.
Merece debate, não por ódio, mas por amor à terra que escolhemos para viver e que não seja apenas um “estaleiro” de negócios.
Não podemos continuar a bater palmas a este triste espetáculo de destruição da cidade e de perdas de oportunidades para as freguesias.
Vamos continuar assim ou usar o poder que temos para melhorar o nosso futuro?
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