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Sábado, 23 Agosto 2025
Rui Lima
Rui Lima
Licenciado em Gestão de Marketing, Rui Lima é um empresário famalicense e escreve sobre temas da atualidade.

O “Imperador” da divisão

Mário Passos tem mostrado que não governa para todos, mas para alguns. Não lidera para unir, mas para fragmentar e quando se vê ameaçado não hesita em fazer uma montanha de asneiras.

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Rui Lima
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Licenciado em Gestão de Marketing, Rui Lima é um empresário famalicense e escreve sobre temas da atualidade.

Famalicão

Começo este artigo de opinião por dizer que, a política é a arte do compromisso, da união, de construir pontes onde antes existiam muros.

Em Vila Nova de Famalicão, essa premissa há muito que já foi abandonada. Essa arte foi substituída por uma estratégia de “guerrilha” antiga, muito usada por imperadores e reis com sede de poder: dividir para reinar.

O “Imperador” Mário Passos, atual presidente da Câmara Municipal, tem mostrado que não governa para todos, mas para alguns.

Não lidera para unir, mas para fragmentar e quando se vê ameaçado não hesita em fazer uma montanha de asneiras.

Foi assim dentro do seu próprio partido, que fez nascer divisões profundas, feridas que dificilmente cicatrizarão.

A situação é de tal forma grave que, o antigo presidente da Câmara Armindo Costa e a própria presidente da concelhia de Famalicão do PSD, expressaram o descontentamento pelas ações do “imperador” Mário Passos publicamente.

O “Imperador” fomentou rivalidades internas, alimentou guerras silenciosas e egos inflados porque, no fundo, um partido dividido é um partido mais fácil de controlar.

Bem, aqui a questão é que a estratégia não ficou dentro de portas.

O colocar-se em “bicos de pés”, estendeu-se à sociedade famalicense e o resultado disso é que em vez de governar para todos, governa para grupos específicos, para interesses particulares, para aqueles que garantem aplausos fáceis. De quem ele precisa na altura das eleições, são deixados à margem, esquecidos no discurso, invisíveis nas decisões durante o mandato.

A crítica é geral a um “imperador” que se alimenta da desunião, que prefere ver os outros a disputar migalhas enquanto ele se senta à mesa principal do poder.

É assim a política de Mário Passos: dividir para reinar, afastar a concorrência interna e desaparecer quando as coisas correm mal.

A questão é que governar um concelho não é um jogo de xadrez. Não se trata de derrubar adversários, mas de servir pessoas. E quando um presidente esquece isso, deixa de ser líder para ser apenas mais um estratega do poder.

O resultado para quem governa a dividir, acaba por reinar sozinho, mas um presidente sozinho é tudo o que Famalicão não merece.

É no dia 12 de Outubro que devemos escolher se queremos um concelho unido ou um concelho fragmentado para alimentar o ego de um homem. Se queremos um concelho feito à medida para todos ou um Famalicão feito para servir os mesmos de sempre.

O concelho está doente, a natureza abandonada e as faturas das festas estão prestes a entrar e claro que temos todos de pagar o que aí vem.

Assim não dá.

 

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