Celebração com muito simbolismo e história. Conta dos que ficam e dos que emigram. Realça os heróis e as heroínas, que deixaram suas pegadas na areia da vida, que o mar do tempo não conseguiu levar. Ficaram para sempre nas páginas da história lusitana. País pequenino, pérola à beira mar, que o Atlântico chamou para dirigir o olhar além-fronteiras.
País dos navegadores, descobridores e conquistadores. terra de Camões e da saudade, de Dom Afonso Henriques até a Rainha Santa Isabel, da aviação até ao Prémio Nobel da Paz, da Amália ao Pantera Negra e CR7, dos Três Pastorinhos ao Cristo Rei, do Nacional ao Internacional etc.
Com contrato ou “a salto” a emigração procurava e procura melhores condições e muitos sonhavam e continuam a sonhar com a “ilusão do regresso”. Regressar ou ficar? Porém – muitas incertezas e a emigração começou com novas biografias: as dos lusodescendentes, que algures no tempo esperam ser escritas. Hoje a emigração continua a existir e a saudade a viajar com quem emigra.
Em território nacional ou em terras estrangeiras a herança lusitana oferece a coragem, fé e esperança, para jamais se perder a força de lutar contra o mal. O cônsul de Bordéus deixou o legado do valor de uma assinatura e os Capitães de Abril a imagem do poder de uma espingarda com cravo. Em ambas as situações atuaram consoante sua consciência e salvaram vidas. Consciência que ofereceu a Portugal grandes nomes da Humanidade.
A Revolução dos Cravos é um quadro como não existe outro igual – porém a galeria de Portugal é uma exposição de alma, mente e coração do país lusitano. Onde o fado e a literatura até à bola se encontram ilustres personalidades.
Portugal é cravo e rosas – um histórico ramo ao qual se juntam o malmequer a o raminho da oliveira.
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