O PAN Famalicão apresentou no passado dia 28 a candidatura às eleições autárquicas de 2025. Num evento partilhado com a comunidade, simpatizantes, filiadas e filiados, o PAN deu a conhecer as principais linhas orientadoras do seu programa autárquico.
Sob o mote “Famalicão Merece Melhor”, Sandra Pimenta e Catarina Rocha lideram as listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal, respetivamente. “Uma candidatura liderada no feminino e que acredita ser possível trabalhar para um concelho onde ninguém fica para trás”, afirma o partido em comunicado.
TRANSPARÊNCIA
Catarina Rocha, cabeça de lista à Assembleia Municipal, afirma que o programa autárquico do PAN tem orientação uma “política de proximidade, transparente, assente numa administração aberta”.
“A Assembleia Municipal desempenha um papel fundamental naquilo que deve ser uma democracia plural e que permita uma participação ativa e próxima das pessoas”, afirma a candidata.
Catarina Rocha defende que a Assembleia Municipal “pode ter um papel mais ativo” e, por isso, o PAN quer “descentralizar a realização das Assembleias Municipais, garantir que o regimento da Assembleia Municipal seja revisto permitindo a participação cidadã no início das sessões, assim como o aumento do tempo de intervenção”.
“FALTA DE VISÃO”
Por sua vez, Sandra Pimenta deixou duras críticas ao executivo, nomeadamente pela “falta de visão a médio e longo prazo na organização do território, e pelas más decisões que o mesmo tem levado nos últimos anos e que tem hipotecado a sustentabilidade do concelho”.
“Continuar a utilizar o chavão do terceiro concelho exportador para justificar tudo a alguns, sem avaliar os impactos negativos, quer para a população quer para o ambiente, não pode mais ser acolhido. A autarquia é uma entidade pública que deve servir e defender o interesse público. E nós não abdicaremos disso”, defende a candidata à Câmara Municipal
Como prioridades, o partido aponta a elaboração de uma “estratégia para a habitação, que dê respostas efetivas às falhas que o mercado apresenta”.
“Um plano de respostas efetivas para apoiar vítimas de violência doméstica, a criação de zonas florestais protegidas e um projeto de desacorrentamento de animais companhia” são também propostas do partido.
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