Foram 105 anos inspiradores para todos nós

Mais do que um dia triste, hoje é dia de celebrar a vida longa, preenchida e feliz de um grande famalicense. Parabéns, Monsenhor Joaquim Fernandes!

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O monsenhor Joaquim Fernandes adorava rosas. Na imagem, em sua casa, em 2012, com 95 anos de idade. Fotografia ANTÓNIO FREITAS

O monsenhor Joaquim Fernandes partiu esta terça-feira, 8 de fevereiro, tranquilo, depois de uma vida longa, saudável e feliz. Foram 105 anos inspiradores para todos nós.

Deixa um legado social e inclusivo que é um exemplo e um motivo de orgulho para a Igreja Católica. O seu trabalho pastoral ao longo de meio século como pároco e arcipreste de Vila Nova de Famalicão extravasou as portas da igreja e foi ao terreno ajudar os mais pobres.

Teve impacto na educação, através da Creche-Mãe e Patronato da Sagrada Família, na habitação, através das casas construídas sob a instituição social património dos Pobres de Vila Nova de Famalicão, e, mais recentemente, na cultura, através do Museu de Arte Sacra.

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Por tudo isto, é impossível escrever a história de Vila Nova de Famalicão no século XX sem destacar o papel do monsenhor Joaquim Fernandes num exercício pastoral que abraçou na plenitude, com enorme sagacidade política.

Em 2012, num dos passeios pelo jardim da sua casa, na preparação do livro “Joaquim Fernandes – Memórias do Senhor Arcipreste”, com Artur Sá da Costa.

Em 2013, juntamente com Artur Sá da Costa, editei o livro “Joaquim Fernandes – Memórias do Senhor Arcipreste”, onde o próprio conta em pormenor muitos dos projetos sociais em que esteve envolvido e que as gerações mais novas desconhecem.

Em 2012, num dos passeios pelo jardim da sua casa, na preparação do livro “Joaquim Fernandes – Memórias do Senhor Arcipreste”.
Com o monsenhor Joaquim Fernandes, na sua casa de Mouquim, em 6 setembro de 2020, dia do seu 104º aniversário.
Apresentação do livro “Joaquim Fernandes – Memórias do Senhor Arcipreste”, em 2013.

Partilho algumas imagens, desde as conversas que tivemos no roseiral da sua casa de Mouquim para a elaboração do livro, à cerimónia de apresentação, sem esquecer a linda dedicatória que me escreveu, na qual, exagerando, me considera “o causador” desse livro.

Mais do que um dia triste, hoje é dia de celebrar a vida de um grande famalicense. Parabéns, Monsenhor Joaquim Fernandes! Um forte abraço e até um dia.

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