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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 20 Abril 2024

Temperatura de 53 graus no centro de Famalicão, mais vinte do que no Parque da Devesa

PAN considera que "os impactos da obra que decorre na cidade estão à vista". “Ninguém consegue sentar nos bancos, as floreiras não fazem sombra", aponta, criticando "a escolha dos materiais para o piso e o corte indiscriminado de árvores".

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Está calor em todo o país e Vila Nova de Famalicão não é exceção. No entanto, a temperatura registada tem uma variação muito grande dentro da cidade.

O PAN mediu as temperaturas durante a tarde e noite desta terça-feira e, em comunicado enviado à imprensa, informou as temperaturas verificadas nos locais visitados. Perto das 18 horas o partido diz ter registado 53 graus na Praceta Cupertino de Miranda, no centro da cidade; enquanto que à mesma hora, a temperatura registada no parque da Devesa era de 33 graus.

Para o partido, a diferença de mais 20 graus no centro da cidade são “impactos da obra que decorre na cidade”. A medição também foi realizada à noite. Pelas 23 horas foram registados 33 graus na Praceta Cupertino de Miranda e 26 graus no Parque da Devesa.

“Os impactos de uma obra mal desenhada desde o início estão à vista e vieram provocar um aumento significativo das já altas temperaturas sentidas”, destaca Sandra Pimenta, porta-voz do partido.

A responsável destaca que “desde a escolha dos materiais para o piso, ao corte indiscriminado de árvores e a não substituição em igual número contribuiu para que haja um aumento de cerca de 20 graus em comparação com outros locais, como um espaço com zonas verdes”.

“Esta intervenção não é sustentável, não projeta a cidade para o futuro, não protege os famalicenses, nem assegura respostas às alterações climáticas”, refere Sandra Pimenta, acrescentando que “uma vez mais o verdadeiro interesse público não foi salvaguardado”.

“NINGUÉM CONSEGUE SENTAR NOS BANCOS”

“Ninguém consegue sentar nos bancos, as floreiras não fazem sombra, as esplanadas não são convidativas, mas continua-se a ouvir que se preocupam com as pessoas”, aponta Sandra Pimenta.

A responsável salienta que “ninguém se sentirá motivado a ir passear ou fazer compras ao comércio local quando assistimos a estes cenários”.

O comunicado salienta que o partido não compactua “com notícias populistas assentes numa alegada preocupação ambiental quando o que vemos no terreno é a ausência completa de medidas efetivas que ajudem a mitigar os efeitos climatéricos extremos que vivemos”.

“UMA VISÃO DO SÉCULO PASSADO”

“Uma obra que poderia ser referência, contudo, não passa de uma visão do século passado e que realmente poderia ser magnífica, como o atual executivo a classificou, só que não o é”, refere a porta-voz do PAN.

O PAN considera que “a realidade de hoje tem de ser assumida como prioritária, caso contrário estamos a colocar em causa a qualidade de vida quer das atuais gerações, quer de gerações futuras” e acrescenta que “a redução de espaços verdes e a impermeabilização dos existentes entra em contraciclo a todas as recomendações conhecidas”.

MAIS CALOR NA CIDADE TAMBÉM À NOITE

Além de todas as preocupações já referidas, o PAN relembra também as “as preocupações com as pessoas mais vulneráveis que, não tendo possibilidade de se deslocarem para um parque, ou que, estejam obrigadas a permanecer em casa, onde são conhecidas as carências no que diz respeito à climatização das habitações, ou até que precisem de se movimentar no centro da cidade, possam vir a sofrer com as ondas de calor”.

Fotografia TIAGO PAIVA/DR

Além das elevadas temperaturas durante o dia, o PAN registou também que mesmo durante a noite a temperatura é mais elevada no centro de Famalicão onde, pelas 23 horas, registavam-se 33 graus enquanto no Parque da Devesa estavam 28. “Ou seja, mesmo no horário noturno existem dificuldades para quem vive ou se desloca ao centro”, salienta Sandra Pimenta.

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