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Vila Nova de Famalicão
Quarta-feira, 13 Novembro 2024
António Neves de Carvalho
António Neves de Carvalho
Engenheiro civil e residente da freguesia de Calendário, em Vila Nova de Famalicão.

Obras no centro da cidade de Famalicão concluídas no Natal

Se tivessem optado por um projeto mais sóbrio e simples, a obra custava menos dinheiro, seria executada dentro do prazo contratado e seria muito mais útil aos seus utilizadores.

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António Neves de Carvalho
António Neves de Carvalho
Engenheiro civil e residente da freguesia de Calendário, em Vila Nova de Famalicão.

Famalicão

Depois de ter já corrido muita tinta, sobre as “OBRAS NO CENTRO DA CIDADE”, constatei na imprensa local escrita, pequenos textos e de segundo plano, sobre a última prorrogação de prazo (3.ª) concedida para esta obra, para além do prazo legal de 1 ano, apontando-se agora, como sendo a última e cujo final em definitivo, será no mês de Julho.

Num texto que escrevi por volta de julho do ano passado, terei dito que a obra estaria concluída, na melhor das hipóteses, no Verão de 2022. [ver aqui Obras na cidade só estarão concluídas no Verão de 2022]

Verifico agora, “… que tendo em conta o estado das mesmas, muito em especial na zona do antigo Restaurante e Residencial Francesa/Mercado Municipal, daqui até ao cruzamento das Ruas Vasconcelos/Alves Roçadas, miolo onde se encontra em reconstrução indefinida, a edificação onde será realojado o “Quiosque da Mascotinha”, os remates junto da Rotunda D. Sancho I e bem como todas as reparações que se já tornando necessárias …”, que me enganei na previsão que fiz, embora a tenha feito com folga, pensava eu!

Muito provavelmente, pelo Natal, passados mais 15 meses, sobre os doze de prazo que a obra tinha, estará tudo pronto em definitivo.

Faço aqui uma ressalva, e porque imagino que as tarefas da obra contratada, não contemplam esses trabalhos.

Quantos meses mais, andarão os serviços técnicos do Município, a inventar, aplicar e  construir barreiras físicas para impedir o estacionamento automóvel anárquico/caótico, que se verifica em cima dos pavimentos que se destinam única e exclusivamente aos cidadãos famalicenses?

Se se tivesse optado por um projeto urbanístico de menor complexidade, mais sóbrio e simples, cumprindo as boas normas de segurança viária (está nos livros da especialidade), a obra custava menos dinheiro, seria executada dentro do prazo contratado e seria muito mais útil aos seus utilizadores.

Repetindo-me, fica mais uma questão, para quem tem competência de responder.

O tempo de cura de uma estrutura de betão armado, é, regulamentarmente de 1 mês (28 dias). O edifício central da Praça D. Maria II, tem a nova cobertura em betão executada há já mais de um mês.

Porque não retiram o escoramento precário que suporta a dita cobertura/consola e acabam aquelas obras até ao final do mês? Será que continua a haver dúvidas sobre a sua estabilidade?

 

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