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Vila Nova de Famalicão
Terça-feira, 19 Março 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Está na hora de quebrar o ciclo

Precisamos de quebrar o ciclo de políticas desadequadas aos desafios que vivemos, precisamos de um novo ciclo de políticas públicas assente numa visão ecocêntrica e sustentável – e esse momento é agora!

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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Este mês, uma vez mais, a natureza deu sinais da sua saturação, da sua incapacidade de dar resposta às constantes más práticas resultantes da ação humana. As alterações climáticas estão aqui, agora – e são poucos os que lhe reconhecem importância!

Na Turquia, milhares de crias de flamingos morreram no lago Tuz, sendo que a fundação ambiental turca TEMA concluiu que em 2020 a reserva anual de água na província central da bacia próxima de Konya era de 4,5 bilhões de metros cúbicos, enquanto o consumo atingiu 6,5 bilhões de metros cúbicos. A mensagem dos ambientalistas foi clara: por  força de um redireccionamento descontrolado destas águas para a agricultura, este lao acabou por secar.

Assistimos a aldeias submersas na Alemanha, 3000 pessoas retiradas de suas casas na Bélgica, dezenas de mortos, centenas de desaparecidos.

Que parte da equação falta aprender para que se dê início à mudança de políticas? Quantos mais mortos e deslocados são precisos para que se comece a trabalhar o problema na raiz?

Já na Califórnia, um dos maiores incêndios que há memória consumiu o equivalente da cidade de Chicago em vegetação, e está a criou condições climatéricas próprias, dificultando o trabalho dos cerca de 5.400 bombeiros que estiveram envolvidos nesta resposta.  Sobre incêndios, também Portugal tem registos trágicos como o caso de Pedrógão. E o que aprendemos com essa tragédia? Quais são os planos a decorrer no terreno? Estaremos prontas e prontos para evitar algo do género? Estarão os planos municipais adaptados para dar as devidas respostas às emergências decorrentes destas realidades?

Mas os impactos da ação humana vão mais longe! Desde finais de 2019 que nos deparamos com uma pandemia que levou à morte de mais de 4 milhões de pessoas, sendo que desconhecemos quantas mais serão, ainda, afetadas. Paralelamente, continuamos a agravar o fosso entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, sendo que estes continuam a ser deixados para trás sem qualquer tipo de estratégia para mitigar a propagação deste vírus e as sucessivas mutações.

Das várias hipóteses consideradas na origem do coronavírus SARS-COV-2, a que reúne mais consenso na comunidade científica é que o mesmo surgiu por via zoonótica, mais concretamente numa mutação dos coronavírus de morcegos e que antes de ser transmitido aos seres humanos terá passado por um animal intermédio, o pangolim. Claro está que o problema não está em nenhum destes animais, mas sim na ação humana, que continua a não criar limites naquilo que é a sua invasão da natureza.

E assim nos deparamos com um perpetuar, qual círculo vicioso, de más decisões, más políticas e indiferença perante a urgência. Precisamos de quebrar o ciclo de políticas desadequadas aos desafios que vivemos, precisamos de um novo ciclo de políticas públicas assente numa visão ecocêntrica e sustentável – e esse momento é agora!

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Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
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