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Quinta-feira, 2 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Um estilo de vida chamado veganismo

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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No dia 1 de novembro celebra-se o Dia Mundial do Veganismo. A data, que foi instituída em 1994, pela presidente da Sociedade Vegan (Vegan Society) do Reino Unido, Louise Wallis, marca aquilo que muitos apelidam de estilo de vida.

É verdade que não se trata apenas de uma dieta alimentar. Existem múltiplos motivos que levam alguém a optar por esta forma de estar na vida. Apesar de na base destas decisões, maioritariamente, estar a não exploração de animais, e a compaixão ser aquilo que nos move para as mudanças pessoais, ser vegano/a é estar atento/a ao que nos rodeia, com um olhar diferente sobre o próximo, e sobre esta nossa casa comum.

Numa altura em que o foco está na adaptação às alterações climáticas (mais do que no combate, este bem mais importante) e os alertas são praticamente diários, a apatia coletiva perante a emergência é deveras assustadora. As metas estipuladas não chegam e os acordos assinados têm de ser revistos, perante as estimativas da ONU de que até 2100 a temperatura irá aumentar em 2,5 graus Celsius.

Passamos, em menos de 4 meses, de uma seca extrema para inundações por todo o país – obviamente que Famalicão, não querendo ficar atrás de ninguém, foi também motivo de várias notícias por força do “rio” livre que circulou nas ruas famalicenses. O senso comum diz-nos que não haveria necessidade, mas os projetos modernos são assim, pensados no papel e na imaginação dos decisores, que ao invés de exigirem atempadamente soluções, continuam a negar coisas tão óbvias como a necessidade de escoamento das águas pluviais.

Considerando os impactos que a produção alimentar tem no nosso planeta, ser vegano/a é também cuidar dos recursos naturais, é reduzir a nossa pegada ecológica, é permitir que a natureza tenha capacidade de regeneração. É preciso assumir que já não é suficiente dizer para fechar a torneira enquanto se lavam os dentes e depois ignorar os 326 m2 de terra e os 15.000 litros de água que cada kilo de carne utiliza até chegar ao prato dos consumidores.

Mas ser vegano/a é também cuidar da nossa saúde. O consumo semanal de carne processada é  em média 140 g/dia, quase três vezes mais do que a recomendação, o elevado consumo de carne vermelha, o baixo consumo de cereais integrais e a elevada ingestão de sódio destacam-se como os principais fatores que contribuem para a perda de anos de vida saudável, segundo dados do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Assim, se conseguirmos pensar a nossa alimentação como parte de um “bolo” comum e que esse bolo seja repartido equitativamente e gerido de forma sustentável, estaremos mais disponíveis para um processo de mudança assente numa base ecológica, ética e humana.

Fontes:

Compromissos climáticos actuais não bastam, diz ONU | Acordo de Paris | PÚBLICO 

https://waterfootprint.org/en/

Environmental Impacts of Food Production - Our World in Data

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Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
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