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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 2 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Água mole em pedra dura…

Sejam muito bem-vindos ao lado de quem defende a nossa saúde, a nossa qualidade de vida e a proteção do ambiente! 

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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Em 2019, a Comissão Política do PAN Famalicão entregou, em mãos, ao então Presidente da Câmara Municipal Paulo Cunha, um manifesto intitulado “Famalicão Sustentável”.

De entre as medidas propostas existe uma que desde sempre quer pessoalmente quer como membro da Concelhia do PAN considerei uma batalha a travar – o fim do uso de herbicidas para controlar ervas em espaços públicos.

O problema com o uso indiscriminado dos herbicidas não é de agora, nem tão pouco são desconhecidos os impactos negativos que os mesmos têm na nossa saúde e em toda a biodiversidade.

Mas então o que leva à sua escolha? Que mistério é este à volta do uso de herbicidas que mesmo perante evidências científicas continuamos a assistir por um lado, aos representantes locais a escolher esta prática, e por outro a uma dormência coletiva que permite o uso dos mesmos?

Será o simples costume? A prática reiterada que leva a uma assunção de que tem de ser assim e não pode ser de outra maneira? Não quero acreditar nisso! 

O que existe é uma banalização completa dos herbicidas que são defendidos com unhas e dentes por quem os usa por serem, diria, a solução mais rápida contra as malvadas ervas – qual demónio diabólico – que criam tantos entraves à vida quotidiana das pessoas. 

O facto das ervas secarem e ficarem na berma da estrada não importa, o lixo que fica por apanhar não interessa, o dano gravíssimo que provoca na biodiversidade, nomeadamente nos polinizadores, isso, é coisa dos extremistas, o que importa mesmo é a aplicação da nuvem mágica que tudo mata e nada cuida.

Mas como toda esta temática não é de todo desconhecida, de quando em vez, assistimos a umas publicações interessantes nas redes sociais – água mole em pedra dura, tanto bate até que fura – a dar voz àquilo que tanto defendemos, precisamos de  cuidar da nossa casa comum! Ora é um “não cortamos as ervas para alimentar polinizadores”, ora é um “aqui há ervas daninhas porque o espaço é livre de herbicidas”.  E assim assistimos a uma das lutas do PAN, em Famalicão, desde há 3 anos e que começa agora a dar os primeiros frutos.

FINALMENTE! Sejam muito bem-vindos ao lado de quem defende a nossa saúde, a nossa qualidade de vida, a proteção do  ambiente! 

 A pergunta que se impõe agora é: quantos anos vai demorar a Câmara Municipal a diligenciar recursos financeiros e técnicos para que todas as freguesias do Concelho sejam livres de herbicidas? Ou o ambiente só se protege no centro da cidade?

 Uma coisa é certa, todos e todas precisam de ser proativos nesta matéria, desde logo exigindo às nossas Juntas de Freguesia que escolham métodos alternativos, atendendo que está em causa o nosso direito à saúde e a um ambiente sadio. 

 E cumpre-me quer pessoal, quer politicamente, congratular quem demonstra ser detentor de outra sensibilidade e visão ambientalista nesta matéria. Por isso um bem haja ao Presidente da Junta de Delães por ter tornado a sua freguesia a primeira a banir a aplicação de herbicidas e com isso a mostrar que sim é possível implementar alternativas, é tudo uma questão de escolhas. 

 Fica aqui o desafio aos famalicenses em geral que lutem por uma melhor qualidade de vida e às Juntas de Freguesia que sigam o exemplo de Delães! 

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Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
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